O porto, apesar de não ter quase nenhuma infra, tem uma escada rolante gigante para atravessar a avenida, e impressiona pelo tamanho dos barcos que levam milhares de turistas às ilhas todos os dias, além de carros e caminhões.
Embora apenas o alfabeto seja grego – os algarismos eram arábicos – o sistema de numeração nos atrapalhou. Havia uns 5 lounges, o nosso era o segundo, com duas fileiras de poltronas. Procurei pelos nossos números e encontrei uma senhora de idade, grega, na nossa poltrona. Fiz uns barulhos, emendei um “please, sorry” e mostrei nosso bilhete. Ela resmungou em grego e ficou parada. Como ela não esboçou nada em inglês, mostrei-lhe novamente o bilhete. Com isso a mulher que estava dormindo no banco de trás, onde seria o lugar da senhora, levantou. Olhou os bilhetes, resmungou em grego e pulou um banco pra trás. A velha, demonstrando certa indignação, passou para o lugar da que estava dormindo. Pronto, nos acomodamos. Então comecei a observar que a numeração, que estava indicada no encosto da poltrona, correspondia ao lugar da frente. A velha estava certa. E tivemos passar pra frente. Eu acho que a velha não deve ter gostado. Mas eu falei um novo “sorry!” pra ela.