Tuesday, December 28, 2010

Milagre de Natal?



A Alice a avistou pela primeira vez, em plena tarde do dia 25, na Praça Gustavo Langsch.

- Uma galinha ali na praça?
- Onde?
- Ali, na praça, acho que era uma galinha.

Fizemos a volta na praça e então pude ver. Deve haver uma explicação. Por enquanto, apenas algumas hipóteses para uma galinha viva ao lado de um despacho. Não entendo nada de macumba religiões afro, mas não me lembro de ter ouvido falar de algum trabalho no qual se deixasse o bicho vivo.

Então começamos a especular:

1) Ela se fez de morta. Quando os batuqueiros religiosos saíram, ela levantou-se e aproveitou para filar as oferendas.

2) A pessoa que fez o trabalho bebeu mais cachaça do que deixou pro santo e nem viu que não matou o bicho. Ou matou qualquer coisa que tava por ali, um pedaço de tronco, por exemplo...

E o terceiro, e mais incrível:

3) O milagre de Natal. A galinha ressuscitou! O trabalho foi feito, o bicho morreu, e no Dia de Natal, voltou à vida.

Agora ela está lá. Todos os dias eu passo por ali. Por sorte, no Bela Vista, as chances de ela sobreviver ao trabalho e acabar na panela são menores. Já comeu quase todo o milho da oferenda. Queria deixar algo pra ela comer, mas como aquela praça tá sempre cheia de pássaros, assim como eles ela deve achar o que comer. Água que eu não sei se galinha bebe... Acho que antes de irmos pra praia vou deixar um pote com água pra ela.

Wednesday, December 08, 2010

O maldito telefone LG

Resolvi encarar o problema do telefone depois que apresentou uma mensagem na tela: “telefone desligado”. Mas o telefone estava ligado, a bateria cheia. Há dias eu o carregava assim, deixando o cabo tensionado com algum objeto para driblar o mau contato.


Mas essa feliz mensagem não me deixava fazer mais nada. Consegui salvar as fotos e o resetei. Reset geral powerfull. Zerou todinho.

Uma dica: nunca compre um telefone LG! Não pense, apenas não compre!

Pois bem, telefone zerado, tirei o chip e o cartão de memória e o levei para a assistência. Liguei para o 4004 para descobrir o endereço. Começaram os problemas. Eu estava no intervalo de almoço, atrasado e com muito calor. E o feliz atendent me perguntou tipo sanguíneo, endereço, telefone, etc. Disse a ele que estava com pressa, que só queria o endereço, e sabia que na assistência me perguntariam tudo de novo. “Assim que o senhor informar o cpf, os dados estarão todos lá”. Eu acreditei...

Cheguei na assistência, esperei minha vez e entreguei o aparelho. A atendente me disse que o diagnóstico sairia de 24 a 48 horas. Digitou mais uns dados, me perguntou tudo de novo! Quando estava quase acabando, perguntei se eles me ligavam ou eu tinha que ligar. Aí foi pra arrematar:

- Não, o senhor liga, daqui a 3 ou 4 dias...
- Tá, e aquilo que tu tinhas dito, de 24 a 48 horas?
- Isso!
- Sim, mas 24.. 1 dia, 48.. dois dias, não?
- Não, de 3 a 4 dias.
- Mas... finaliza aí. Finaliza aí.



Eu tenho certeza que essas pessoas só conseguem esses empregos justamente porque tem essa limitação.

Minhas fotos no