Thursday, April 24, 2008

Que loucura!

Essa foi a manifestação a alguns milhares, ontem, diante do cenário que se desenhou no Beira-Rio. Foi também o conteúdo da mensagem que recebi da Alice tão logo o Inter fez o quarto gol sobre o Paraná: o gol da classificação.

Antes desse momento fantástico, porém, protagonizei penosamente uma jornada nada favorável para quem tinha como objetivo principal ver seu time vencer por 2 a 0 – ou mais.

Ainda na Perimetral, quase na Ipiranga, senti o primeiro “frio”. Precisava ir ao banheiro, e não era para urinar. Não gosto de falar sobre esse assunto, e quem me conhece sabe disso, pois vejo que a maioria das pessoas ou descamba para a indiferença ou para o escatológico. Não quero julgar o que cada um pensa, agora, só quero deixar claro que são raras as vezes que falo sobre, e com certeza a primeira que escrevo.

Pensei em outra coisa. No jogo, oras. Ia passar, pois assim como evito falar, reciprocamente sempre tive a sorte de não ser acometido daquelas vontades imediatas que ouço falar. E dou risada dos meus amigos quando contam, justamente porque sei que comigo nunca ocorre.

Apresentou-se, então, o segundo problema preliminar ao jogo: a gasolina. Era de manhã quando a luz acendeu. Deixei para abastecer depois do jogo, ou na manhã seguinte, afinal, a reserva tem de servir para alguma coisa. Só que a reserva se foi, e a luz começou a piscar: sinal de que precisava abastecer meeeesmo!!!

Como abastecer, se eu estava na Miguel Couto, procurando uma garagem com vaga? Entrei no estacionamento e fui barrado pelo tiozinho: “Está lotado, pode sair!” Saí, e aquela vontade veio de novo... “Vai passar, vai passar” – pensava. A hipótese de ter que ir no banheiro do Beira-Rio desanimava-me por completo. Por mais que o tenham reformado seria impraticável.

Dei uma volta na quadra e nada de encontrar vaga para estacionar. E o jogo começaria dentro de instantes. E a luz da gasolina não parava de piscar. E a vontade vinha cada vez mais forte.

Cruzei a Padre Cacique sabendo que logo depois do Beira-Rio teria um posto. É engraçado que nessa hora tu imagina como seria o banheiro de todo e qualquer estabelecimento próximo, e como faria para usá-lo, se não seria muito constrangedor e tals. Lembrando que eu, nesse caso, fico altamente constrangido.

Depois de uns dez minutos de engarrafamento e a quase certeza de que a vontade não passaria por si, cheguei ao posto para abastecer, ainda convicto de que não seria ali...

Por ironia, ali tinha vaga para estacionar.

- Pode passar, amigo.
- Não, não quero estacionar. Só vou abastecer.
- Ah, não, abastecer não dá.
- Como não? Eu quero comprar gasolina.
- Então dá um jeito. Fala com o pessoal ali. Vê se eles conseguem uma garrafa.

Fui até o frentista e consegui uma garrafa de 2L. Voltei até o carro e coloquei no tanque. A luz continuava piscando, mas agora eu sabia que tinha pelo menos dois litros. Fiz o retorno em frente a FASE e voltei procurando uma vaga em algum estacionamento. Nada! Fui até a José de Alencar, passando pela Vêneto e pelo Tirol. Só havia vagas para quem fosse jantar. Acabei indo até o Mãe de Deus. Os outros estacionamentos todos estavam lotados.

Quando cheguei à rua me veio a idéia em meio ao estado de travamento em que me encontrava. O banheiro do hospital!!!! Que achado! Justamente na ala do Grupo do Pé, que eu conhecia. Entrei como se fosse um paciente, procurei pelo bonequinho e achei um banheiro que parecia recém limpo. Saí dali um novo homem. E corri leve até o Beira-Rio.

Cheguei quando o Jonas, do Inter, estava caído no meio do campo. Ainda estava com o copo de cerveja cheio. Subi um degrau da arquibancada para ver melhor o jogo e comecei a ouvir sussurros de protesto de todos os lados: “Não acredito...”, “Puuuuuuta...”. Olhei para o campo e vi os jogadores do Paraná correndo e se abraçando. Agora o inter precisaria fazer 4 gols para se classificar.

O resto da história vocês já sabem...

Wednesday, April 23, 2008

O padre Joselito...

Muitos homens tiveram, na juventude, seus momentos Joselito, Papaéu ou outras manifestações “corpo fechado” que, mesmo sob protestos, punham em risco a sua integridade física. Falo pelos homens porque sei que a maioria dessas palhaçadas perigosas são feitas por homens.

Comigo não foi muito diferente. Tive meus momentos Joselito e algumas vezes me machuquei. Como sempre fui medroso, meus machucados ficavam num esfolão, num roxo na perna, uma canela batida, coisas assim. Talvez tenha corrido riscos maiores, mas por não dimensionar o tamanho do suposto estrago.

Essa carência da dimensão do risco deve estar presente nos aspirantes a kamikaze, senão o seriam de fato. Essa limiar do risco entre o machucado superficial e o vital variam, muitas vezes em função do nível alcóolico do cidadão em questão. Isso explica muita coisa, e não justifica nenhuma.

Agora vejo que um padre – Adelir – tentou voar 198km numa cadeira de paraglider suspensa por mil balões de gás hélio. Balões de festa! Balões surpresa, suponho. Queria ir de Paranaguá a Ponta Grossa, ambas cidades no interior do Paraná. Em março o padre voou 11km no mesmo aparato, entre Ampère (PR) e San Antônio, na Argentina. Disse que queria divulgar a Pastoral Rodoviária. Obviamente o melhor modo de fazê-lo.

Por que não furaram os balões surpresa do padre antes de levantar vôo? Por que o deixaram ir, tão idiota, rumo à morte? Seria porque teoricamente um padre não bebe a ponto da fazer idiotices em função do nível alcóolico? Toda criança sabe da fragilidade dos balões de festa, e muitas delas acreditam que, em função dessa fragilidade, foram feitos para ser estourados e infernizarem a diversão dos adultos. Não seriam mil balões que deixariam se ser estourados pela pressão atmosférica. Alguns ainda perderam a flutuabilidade e caíram cheios, no mar. Suas linhas arrebentaram.

Se ninguém o fizer, vou indicar o feito ao Darwin Awards, prêmio dado aos campeões de mortes idiotas pelo mundo.

Friday, April 18, 2008

Repercussão...

Gostei de ver a repercussão do melhor chopp da cidade. Embora eu manifeste aqui a indignação por ver um Nova Shcin divulgado por uma revista de grande circulação como o melhor, é preciso dizer que a escolha contou com 10 jurados, e que nove bares foram citados. Portanto, a Caverna do Ratão ganhou por ter apenas 2 votos. Os ovelhas negras do chopp de Porto Alegre foram Bebê Baumgarten e Mano Changes (por que isso não me espanta?).

Eis os bares escolhidos pelos demais jurados:

Camila Saccomori: Zelig
David Coimbra: Schullas
Eduardo Santos: Tuim
Mariana Bertolucci: Jazz Café
Maysa Bonissoni: Boteco Natalício
Pati Leivas: Lourival
Sady Homrich: Muligan
Serginho Moah: Boulevard da Vasco

Ontem fomos no Natalício. Gostamos muito do bar. Cara e espírito de boteco mesmo. Ponto fraco da reflexão do som nas paredes. Mas o chopp... o bom e velho garoto Brahma.

Um brinde e um ótimo final de semana a todos!

Wednesday, April 16, 2008

Larguei de mão...

Acho que a concorrência, seja ela profissional, comercial ou política, é salutar quando promove um aumento na média de qualidade dos serviços, preços, produtos e representantes.

Gosto muito da RBS e da maioria de seus veículos. Já fui muito contra, numa época em que meus princípios tendiam ao radical. Em idéias. Nunca pintei a cara nem protestei contra políticos. Mas fiz questão de assinar o Correio do Povo para que meu pai deixasse de comprar o Diário Gaúcho, o que considero uma desinformação.

Apesar de eu gostar do Correio do Povo, em comparação à Zero Hora, ele é uma Rádio AM: informa a seco. Enquanto o impresso da RBS parece ter uma cortina agradável ao fundo, em estéreo. Até mesmo nas rádios AM a Gaúcha tem outro padrão. Tanto técnico como de qualificação profissional. No Sala de Redação assistimos a debates de nível, respeitosos, e realmente bons. Os programas equivalentes das emissoras concorrentes apostam na discussão necessariamente acalorada, muitas vezes defendendo idéias opostas apenas para que haja o embate. Mesmo assim ouço, de vez em quando o Na Geral, da Ban (que tem o ótimo Eron Dalmolin) e o da Guaíba, acho que é o Terceiro Tempo, que tem o ótimo Juremir Machado.

Duas coisas que sempre me chamaram atenção nas outras emissoras é a alfinetada na RBS e a necessidade de estampar quando dão o furo de reportagem. É aí que eu acho que se perde o salutar da concorrência. Eu tava ouvindo o Hoje nos Esportes (Gaúcha AM) quando o Nando estava passando uma entrevista com o então Vice de Futebol Pelaipe (Gremio) e interroumpeu: “olha, o Pelaipe acabou de me ligar e dizer que não é mais o vice...” No dia seguinte a Band perdeu uns bons 5 minutos parabenizando o Ribeiro Neto por ter dado o furo. Na Guaíba o Hiltor Mombach escreveu no Correio que eles é que tinham anunciado primeiro. Por que essa necessidade?

E hoje de manhã, passando pelas rádios, ouvi o Mendelski (passei por ali para ver se o Reche falava alguma coisa sobre futebol. Odeeeeio o Mendelski) se desculpar com o Reche por cortar 3 minutos do seu tempo, pois estava lendo opiniões de ouvintes, e estes tinham preferência, ao que ele devolveu:

- Não tem problema. Ao contrário da pretensão de alguns, aqui o ouvinte é a fonte da informação.

Referiu-se ao slogan: “Gaúcha, a fonte da informação.” Perdeu boa chance de falar algo útil e a audiência deste que vos escreve.

Tuesday, April 15, 2008

O Melhor Pior da Cidade...

Não posso crer na escolha da Veja, da Caverna do Ratão como tendo o melhor chopp da cidade. Não tenho nada contra o lugar, nunca fui lá. E então vão dizer que eu não poderia falar de um lugar que sequer conheço. Mas posso falar de algo que conheço, o chopp. Na foto aparece a bolacha Nova Schin sob o copo de chopp, o que se confirmou no texto, de que fora trocado o fornecedor de chopp. Quando vi que o bar tinha sido escolhido, achei normal. É um lugar muito tradicional, quesito que conta muito para nós, porto-alegrenses. Mas o fato de o chopp ser Nova Schin doeu. Sei que os critérios para o melhor da cidade não são apenas as características e a qualidade do produto, levam em conta o ambiente, o atendimento, formas de pagamento e localização.

Ainda quero conhecer a tal Caverna do Ratão, e quem sabe venha a gostar do lugar. Mas numa Capital como Porto Alegre, com a tradição dos seus bares, cada um com seu respectivo chopp, não poderia escolher justamente um Nova Schin como o melhor da cidade. Se o que conta é a tradição, por que não o bom e velho Chopp da Brahma? Se for o sabor, a pressão ou a espuma, há outros, sabemos. Não ficaria triste se fosse um Abadessa, Dado Bier, Barley, Coruja etc. Ainda que alguns sejam classificados como cerveja, mas têm uma história, algo de artesanal.

Se é assim a escolha, imagino que se o fornecedor do ano que vem for a Coca Cola, o melhor chopp da Capital Gaúcha será o Sol.

Como alternativa, sugiro o TTJ – Top Ten Juremir – que elegeu na sua coluna de hoje os seus melhores da cidade. O texto, na íntegra, está ali na coluna ao lado. Já solicitei a ele que escolha o melhor chopp, já que essa categoria não foi contemplada.

Monday, April 14, 2008

Palavras sem valor...

Pior do que a lei do silêncio, que passou a imperar nas CPI’s, é a desvalorização total da palavra como ferramenta em busca da verdade. Vejo mais claro isso nos assuntos ligados ao futebol, por acompanhar mais e por saber que por trás de decisões de uns poucos engravatados passa a paixão de muitos milhares de torcedores.

Há umas três semanas Paulo Sant’Ana alegou ter ouvido o Vice de Futebol do Inter dizer que não apostava nenhuma ficha no Juventude contra o Grêmio. Como bem sabe fazer, o Sant’Ana transformou o copo d’água em tempestade, porque ninguém que eu conheça apostava um dedo de ranho no Juventude. Depois de tudo o que disse, ponderou que, caso não houvesse dito – porque ele, Sant’Ana, não acreditava que o Luigi tivesse menosprezado o Juventude – pedia sinceras desculpas por julgá-lo como se fosse um monstro. O fato não é esse. O senhor Giovanni Luigi, figura que representa o clube do qual sou sócio, torcedor, fanático, etc, etc etc. pediu a palavra no ar, durante o Sala de Redação, e afirmou que não disse aquelas palavras, e que dispensava as desculpas do Sant’Ana. Mas ele insistiu: “eu preciso me desculpar. Se o senhor não disse uma barbaridade dessas eu preciso me desculpar.” Ele garantiu, novamente, que não disse.

No dia seguinte a Rádio Guaíba colocou cinco vezes no ar a declaração do senhor Luigi dizendo que não apostava nenhuma ficha no Juventude. Ficou muito feio!

Depois de o Juventude contrariar todas as fichas e eliminar o Grêmio do Gauchão, e mais a eliminação desse na Copa do Brasil para o Atlético Goinaniense, ficou evidente a mudança no Departamento de Futebol no time da Azenha. Sairiam o Vice de Futebol, Paulo Pelaipe e o treinador Celso Roth. Quando cogitou-se que André Krieger assumiria o cargo de Pelaipe, ele disse que não havia a menor possibilidade de isso acontecer. Hoje está lá, na cadeira que era do Pelaipe e assinando os papéis como Vice de Futebol.

De que vale, agora, Krieger dizer que Celso Roth será mantido?

Friday, April 11, 2008

Das minhas conversas com os atendentes de tele entregas...

Ou telentregas, como queiram.

Eu e a Alice somos fãs de pizzas entregues na porta de casa. Afora as grandes redes, como Cia, Hut, Super Pizza, que em geral não tem erro, o pedido, vivemos à procura de novos sabores, como a Pizza Mia, Cine Pizza, Fragata, Bianca, etc. Em algum bairro vizinho um pizzaiolo prepara a massa, dispõe sobre ela os ingredientes selecionados, não poupa a muzzarela e leva ao forno, que pode ser à lenha, elétrico ou a gás. Depois a pizza já crocante e muito quente é embalada na caixa, com a mesinha de casa de boneca devidamente situada ao centro, e um motoboy nos entrega em casa em troca de alguns tickets.

Essa variedade de marcas e sabores facilmente confunde a cabeça de quem está com fome, principalmente depois de alguns goles de cerveja.

- Companhia..

- Oi, eu queria pedir uma pizza.
- (Sério?) Senhor Raul?
- Sim.
- Rua tal, número tal?

- Isso.
- Qual o pedido?
- Metade Super Supreme e met...
- Suprema?
- Não. Super Supreme.
- Senhor, nós temos a Suprema...
- Não, eu quero a Super Supreme.
- Senhor, nós não temos Super Supreme.
- Desculpa.

Desliguei.

A Super Supreme é da Pizza Hut, e é maravilhosa, apesar de ser feita com carne sintética.

Na outra conversa, mais recente, eu não tinha bebido nada ainda. Foi ligando pra São Rafael. Registro aqui minha queixa e peço, se alguém tiver informações, que comunique.

A São Rafael é (era) uma tudão: Churrascaria, casa de massas, pizzaria, restaurante, e tudo mais. Eles eram tão bons que tudo o que faziam era muitíssimo bom. Já pedimos churrasco, filés, massas e pizzas. Tudo muito bom mesmo! O cardápio das pizzas tinha uma peculiaridade: era gaudério. Então as pizzas todas tinham um nome sugestivo, como Xirú, Bagual, Guasca, Mansa, Fazida, Atrolhada, Peleia, etc.

A Xirú era como uma Super Supreme da vida, mas melhor, com carne de verdade, de gado e porco, tomates cereja, pepperonni, pimentão... um troço! E a atolhada era a famosa quatro queijos, só que atrolhada desses queijos.

Em janeiro e fevereiro resolveram fechar a birosca para reformas. Aguardamos ansiosos a reabertura, que seria dia 11 de março. Ligamos. E a resposta foi quase trumática: não trabalhavam mais com pizzas. Bah! Barbaridade era o nome de uma outra pizza.

Então, dia desses resolvi ligar de novo, dessa vez para pedir uma massa. De qualquer forma ia me fazer de louco e perguntar sobre as pizzas.

- São Rafael...
- Oi, eu queria pedir uma pizza.
- Nós não estamos mais trabalhando com pizzas, nem como tele entrega.
- Capaz?
- É. Agora só estamos com o restaurante.
- Por que vocês reformaram?
- Ué, para melhorarmos o serviço.
- Sim, mas antes tinha pizza.
- Pois é, e agora temos o restaurante.
- Sim, mas eu não entendo a reforma se antes tinha pizza e tele entrega. Não é coerente...
- Só isso, senhor?
- É.

Então, se alguém souber para onde foi a pizzaiola (um dia o garçom/atendente me disse que era uma mulher) por favor me diga.

Queria tanto saborear de novo aquela Xirú.

Monday, April 07, 2008

Divertido...

No Divã do Amor (The Treatment) é classificado como comédia, e não deixa de sê-lo. Todavia, o que o caracteriza como tal são os diálogos sarcasticamente bem humorados, principalmente entre Jake e seu psicoterapeuta freudiano, Dr. Morales. Jake é o que comumente se chama de um homem derrotado: a mulher que o deixou está noiva e o convida para a festa de noivado. Ele vai! Profissionalmente é um professor de literatura e basquete. É no Colégio onde ele conhece e acaba se envolvendo com Allegra, mãe adotiva de um dos alunos da instituição. Ela é viúva há menos de um ano e tem mais uma filha cujo processo de adoção não foi concluído.

Tão logo Jake se descobre apaixonado por Allegra, decide que vai pedi-la em casamento, e oferecer o anel de sua mãe, já falecida, para o noivado (o mesmo anel que já fora oferecido para a ex que o deixou). Quando Jake pede o anel ao pai, conta que Allegra ainda não sabe do pedido e, conseqüentemente, se vai aceitar ou não. E o velho larga uma pérola mais ou menos no tom das outras frases que tornam o filme uma comédia:

- Não tem como você descobrir antes e me poupar de incomodações?

Ensaio sobre a cegueira

Já está disponível na rede o trailer de Ensaio sobre a cegueira, filme de Fernando Meirelles baseado no livro de mesmo nome de José Saramago.

Ganhei essa obra de formatura, entre outros livros. Como está escrito em português de Portugal, e o senhor Saramago parece que desconhecia ferramentas como parágrafo e ponto de interrogação, estou demorando bastante para ler. Mas é bom, muito bom!

Ali no lado tem o link para o blog do filme, escrito pelo próprio Fernando Meirelles.

Wednesday, April 02, 2008

Devo cortar o cabelo...

Hoje, tentando voltar a escrever tarefas diárias, deveres e lembretes na agenda, me dei conta de um monte de coisas que devo fazer e vou deixando passar. Muitas delas talvez não façam mais sentido daqui a algum tempo, por isso necessitam que sejam, ao menos, listadas. Pelo menos para que eu possa olhar e dizer que isso ou aquilo não vou fazer.

Ocorre que às vezes me lembro de ter de fazer algo, só que não estou, naquele momento, apto a efetivar. Como querer ir ao cinema e só lembrar depois que saio do escritório, quando não é mais possível acessar a programação. É ruim também porque muitos desses afazeres são ditos: “vou fazer tal coisa amanhã”. Depois de um tempo tu acaba tendo dito que faria um monte de coisas e não fez dez por cento delas. E muito provavelmente as pessoas que tenham ouvido irão lembrar.

Agora, quando fui ao banheiro, lembrei que devo ir, imediatamente, cortar o cabelo!

Minhas fotos no