Tuesday, January 29, 2008

Transição...

Todos sabem, se 2006 foi um ano de mudanças, principalmente aquelas relacionadas à paixão, 2007 foi o ano em que tudo se consolidou. Aos poucos a estrela dourada na camisa do Inter vai sendo encarada com naturalidade, e traz lembranças da alegria insana daquele 17 de dezembro. Está lá. Ninguém mais a tira. A aliança, que ficou oito meses na mão direita já deixa sua marca no dedo que a leva desde 5 de maio, uma naravilhosa noite de alegria sem igual. Essas alegrias consolidadas há alguns meses proporcionam a cada dia uma felicidade nova, e um desafio de cuidado, compromisso, prazer.

Enquanto nossas alegrias eram consolidadas nossas famílias e nossos amigos entraram numa fase de transição. Minhas amigas tiveram filhos, minha irmã terá uma filha, meus amigos se juntaram, se separaram, viajaram. Um deles – o Dudi – mandou um postal e dois crucifixos da Itália. Um deles com o Jota Ce e outro com o Alfa e o Ômega. Anteontem vi um negrinho passeando feliz de mão dada no shopping. Quem diria? Quem diria.. Tentei chamar:

- Roubando carro, n..

Não podia completar. Só eu, a Alice e ele entenderíamos. Piada interna. E eu seria reprimido por racismo. Ele não ouviu e seguiu. Mãos dadas..

Foi então que a Alice definiu esse momento como um tempo de transição.

Hoje é meu último dia de trabalho. Vamos de férias para o Uruguai. Fortaleza de Santa Teresa. Vai ser bom não ter de enfrentar a 101 no Carnaval. Alguns velhos amigos e outras pessoas, amigos dos amigos. Depois da folia vamos pra Punta. O ano começa maravilhoso..

Monday, January 21, 2008

Começa o ano...

Depois de uma semana agitada perdendo a paciência com os atendentes de tele marketing, as atividades do novo ano começam a pedir espaço na agenda.

Depois de alguns anos dentro da Puc, o tempo agora se divide entre o trabalho, o curso de italiano e nossas viagens.

Na noite do sábado, no RoXu Fest, a festa parecia de cidade interiorana: um galpão de madeira, chão de cimento, mato na volta, pessoas diversas dançando qualquer música e segurando garrafas de cerveja. De um lado uma churrasqueira, que depois que iniciou o fogo, no final da tarde, não parou até a madrugada. No mesmo balcão onde se tirava a carne, se fazia a caipira, se abriam as cervejas. Um bojo (seria este o nome?) foi improvisado para quebrar a luminosidade da lâmpada. Caiu e foi reposto várias vezes.

No lado de fora do galpão cadeiras de praia e barracas em todos os cantos. Foi muito divertido. Tomamos até caipira de uva com manjericão feita pelo Gus, que também protagonizou esta cena:

Era uma festa grande, tinha muita gente que nunca tínhamos visto. Como o freezer e a churrasqueira ficavam do mesmo lado, alguns gaiatos se instalavam por ali. Davam uma beliscada na carne assim que saía do espeto e enchiam seus copos ali do lado. O Zinn chegou no meio da noite com dois amigos. Acho que pararam ali naquele ponto estratégico também por não conhecerem ninguém. Fazer amizade com o assador podia ser um bom começo.

Então o Gus, que estava fazendo suas caipiras de uva com manjericão, agora era assador, sempre ajudado pelos candidatos ao posto. Um deles era o Felipe. Chegou a hora de assar as coxinhas da asa. O Gus, então, tratou de fazer um tempero. Colocou em um copo grande, tomilho, tempero completo para frango, uma colher de adobo, manjericão, um pouco de sal grosso e completou com cerveja. Uma verdadeira gororoba, mas que para temperar o frango, seria ótima.

Gus levantou sua obra, apreciou-a e a deu para que o Felipe também o fizesse. Antes que o Gus falasse qualquer coisa, o Felipe aproximou o copo da boca e deu dois goles grandes.

- Ahhhhhhhh!!!! Bom, muito bom! Toma aí, magrão, caipira de gaudério.

E entregou aos amigos do Zinn, que para não fazer desfeita, tiveram que experimentar. O pior é que não fizeram cara feia!

Assim foi a noite, alternando essas cenas divertidas entre beijos do meu amor.

Parabéns ao Xuxa e à Rochele por mais um festão da galera!

Monday, January 14, 2008

Chutando o balde - Parte II

Contrariando a tendência brasileira, evito filas. Com a facilidade de acesso ao banco via internet, pago tudo o que posso assim. Passo meses sem entrar numa agência.

Queria pagar o IPVA assil, com a facilidade da rede mundial de computadores. Não achando um link no site do meu banco e nem no do Detran, resolvi ligar para essa instituição para me informar se poderia pagar o imposto pela rede. Eis que o atendente tri bem humorado, responde:

- Não informamos.
- Quê?
- Não informamos. Só isso?

(percebi que era um traveco. Não era um gay, nem homossexual, era um traveco)

- Como assim, “não informamos”, eu quero saber se posso pagar o imposto pela internet.
- Se tu vai pagar pela internet, se tu vai pagar no banco, se tu vai pagar sei lá onde, não é problema meu.
- Eu não quero que seja problema teu, eu só estou pedindo uma informação.
- Nós não informamos.
- Falar com VEADO é foda!

E desliguei.

Preconceito? Sim. Eu teria respeitado. Tenho amigos assim. Mas é que essa subiu nas tamancas.

Friday, January 11, 2008

Chutando o balde

Não tenho muita paciência com o tele-atendimento das empresas. Acredito que muita gente não tenha, é enervante. E nesses últimos dias, em época de colocar algumas contas em dia, tenho brigado para não pagar cobranças indevidas, facilitar o pagamento, conseguir alguns descontos, o que tem gerado conflitos.

Há dias aguardava a chegada de um carnê com as prestaçã. No momento da compra, lembro que negociei com o vendedor até chegar num valor de parcela que batesse o que o meu banco havia oferecido. Cheguei a desistir da negociação, mas o vendedor me buscou quando eu já estava indo embora pra dier que, enfim, chegara ao valor. Tudo bem. Voltei e fiz a compra. Preenchi o vasto formulário para liberação do crédito, assinei as muitas vias, anexei os documentos e fechamos, ambos satisfeitos.

Quando voltamos da praia, domingo, o carnê estava no corredor do prédio. Algum vizinho o recebeu e o deixou ali, num balcãozinho de vidro. Abri e constatei dois problemas: só tinha o número do prédio, faltava o do apartamento, e o pior, o valor da parcela, que tanto negociamos, era acrescida de uma Tarifa Administrativa de 3,90, o que, em 48x dava um total de R$187,20.

Então, na segunda comecei as negociações de reclamação. O vendedor me alegou que sabia da cobrança, mas não avisou porque não sabia o valor exato. Por que não deixou que eu tratasse com meu banco? - me pergunto até hoje.. Tentei em vão ligar para o telefone que tinha no carnê. Nada! Fui até a agência, no centro.

- Infelizmente não temos como isentar essa tarifa.
- Mas essa tarifa é de administração bancária. Eu quero pagar diretamente pra vocês.
- Não tem como, senhor. Nosso banco é o tal. Não recebemos pagamentos.

Saí mais indignado e voltei a falar com o vendedor. Já de saco cheio, ironizou que se eu fizesse questão dos 3,90 poderia passar lá todo mês para pegar a quantia, mas que achava isso um exagero de minha parte. Eu disse que se para ele era exagero quase 200 reais, pra mim não era. Ele viu que eu estava levando realmentre a sério e disse que ia dar um jeito.

Minutos depois me ligou dizendo que falara com uma funcionária do banco e garantiram que se eu pagasse no caixa da agência poderia exigir a não cobrança da taxa. Fui até lá, fiquei meia hora na fila e nada.

Estava (e estou) disposto a levar o caso ao Juizado de Pequenas Causas. Mas precisava da cópia do contrato. Liguei novamente para a financeira para corrigir o endereço e ver se o contrato havia sido entregue.

- Para sua segurança esta ligação está sendo gravada.
- Senhor, para alterar o endereço é preciso o senhor estar mandando o novo comprovante de endereço para o nosso fax...

- Não. Eu não quero alterar o endereço, eu quero corrigir. Só está faltando o número do apartamento.
- Pois então, para estarmos fazendo essa alteração precisamos que o senhor esteja enviando o comprovante.
- Só um pouquinho, quando eu fiz o contrato eu anexei a cópia do endereço.
- Mas pra estarmos alterando o senhor precisa mandar de novo.

Aí foi foda!

- Vocês colocaram fora meu comprovante?
- Sim.
- Tu tá dizendo, nessa ligação gravada, que o documento que comprova meu endereço foi colocado no lixo...
- Não.

Obviamente, depois disso, quando tentei falar da tarifa administrativa, não obtive o menor êxito. Mas insisti, desliguei e liguei novamente.

- Bom dia.
- Bom dia. Eu queria confirmar meu endereço.
- Qual é o seu endereço, senhor?
- Rua tal, número tal, apartamento tal.
- Cep?
- Tal. Tinha o número do apartameto aí?
- Não, mas eu já coloquei aqui no sistema.

Ela confirmou mais alguns dados e passamos para a tarifa administrativa.

- Olha, o que eu posso estar fazendo pro senhor é mandar uma fatura avulsa de pagamento antecipado. Aí sem a taxa de 3,90.

- Ótimo, e como tu vais mandar?
- Eu mando pro email.
- Muito obrigado!

Antes de ela terminar de falar já estava no meu email. E pude pagar pelo meu banco na internet, como as outras contas. Simples!

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Depois eu conto como chamei o funcionário do Detran de veado.

Thursday, January 10, 2008

A virada

Imara Beach foi o nosso destino para entrar 2008. Passamos o dia na praia e depois esperamos a chegada da meia-noite, com todos seus quitutes e taças borbulhantes. Para mim, estar bem servido é mais importante do que os pedidos e esperanças para o ano que chega. E assim foi. Foi um momento com poucas pessoas, mas pessoas próximas, com um carinho verdadeiro. O Luiz e a Aline participaram da festinha com a gente.

Depois da meia-noite descobrimos que a Rossa e o Gus estavam em Atlântida Sul e fomos pra lá pular nossas ondinhas e seguir a brindar a entrada do ano.


Na manhã do dia 1°, nosso rumo era Bombinhas, onde ficaríamos até o domingo. Tomamos café e pegamos a estrada. No caminho, uma breve pausa em Laguna para almoçar e tentar achar um lugar para o Carnaval. Não demorou muito até conseguirmos um apartamento grande, limpo, bem localizado e, principalmente, dentro do preço esperado. Comemos um camarãozinho e seguimos viagem. Até então tudo ia muito bem. Logo que passamos a entrada da Guarda e Pinheira, um engarrafamento monstro! De desligar o carro por longos minutos. Levamos duas horas para percorrer quinze quilômetros. Impraticável! Decidimos voltar.

Acabamos ficando em Garopaba, onde estavam o Everton, a De e o Felipe. Conseguimos uma pousadinha na rua de frente para o mar.

À noite repúnhamos os líquidos no Al Capone, ou com um chopp Brahma ou com uma Patrícia bem gelada.

Apesar de a praça da praia ser ornada com um presépio sinistro que mais lembrava o filme A Vila..

..apreciamos este nascer do sol na Silveira. Mais uns dias maravilhosos..

Minhas fotos no