Wednesday, September 26, 2007

Pausa e suspiro...

E eu, que sempre gostei de mais tarefas do que tempo hábil para realizá-las, cá estou, com mil granadas sem pino na mão, todos os dias.

Como bom porto-alegrense, não participei de nenhuma atividade gaudéria na semana Farroupilha. Mas almocei um bom churrasco com a Alice no Piquete dos Correios. Em plena greve!

Fenachamp

No feriado do dia 20 fomos - debaixo d'água - pra Fenachamp, em Garibaldi. Gostei bastante, apesar do mau tempo. Mais uma pequena lua-de-mel numa pequena e bela cidadezinha de colonização italiana e hospedados num hotel da década de 50, mas com mais de 100 anos de história.












Inter

O Inter, há tempos que não me deixava tão desanimado. Tentei, mas não consigo deixar de assistir aos jogos, e fico incrivelmente abatido a cada mau resultado.

Puc

Semana passada teve o 19° Set Universitário, mas eu não tinha a mínima condição de participar, nem como espectador. Fui pra casa descansar das coisas do mundo e curtir o meu amor.

Minha monografia anda, para mim muito lenta, mas a orientadora só reclamou uma vez. E essa reunião toda semana acho que é o pior, o que mais atucana. Mas acho que só assim pra eu conseguir um progresso.

Tô fazendo um estágio pra cumprir tabela na Radiofam. Se alguém, numa terça, quarta ou sexta, não tiver absolutamente nada o que fazer e tiver acesso à internet, tenta ouvir: Radiofam Notícias populares e músicas sem critério de escolha. Semana retrasada passamos o programa inteiro falando da morte do Pedro de Lara.

Afora a mono e o estágio, segunda fizemos a última gravação pro documentário sobre a relatividade do tempo; terça que vem preciso bolar e gravar um programa de rádio inédito. A primeira idéia é "Porto Alegre Lado B": a história da Capital sob um olhar diferente dos livros acadêmicos. Quarta tem a reportagem da Cabana do Turquinho, que vou escrevendo aos poucos. O lugar daria um livro! Quinta o italiano, tranqüilo, e sexta Jornaliso de Opinião, sem problemas também.

O pé

Ontem finalizei as sessões de fisio, descobri que o ultra-som é de 1MHz (um pouco menos que os 500MHz que haviam me dito) e o médico me liberou pro futebol, finalmente.

E agora volto pra Mono, que hoje tem mais uma orientação.

Abraço a todos!

Thursday, September 13, 2007

Físico-terapia...

Mais de um mês depois meu tornozelo continuava dando trabalho. Maldito grupo do pé! Estava decidido a voltar a jogar. De leve. Não faria nenhum movimento arriscado, brusco. Não voaria a mais de 2 metros para cabecear uma bola no ângulo. Evitaria dar um pique para alcançar um lançamento na linha de fundo, avançar pro gol e meter uma bucha. Não faria nada disso. Ficaria ali no meio de campo. Analisaria a tática do adversário, chamaria o jogo pra mim, receberia uma bola – tudo isso no mesmo lugar – e faria um lançamento perfeito para meu atacante, livre, marcar o gol da vitória. Um Tostão, praticamente. Os jogadores correriam para me abraçar, em vez do centroavante.

Só que antes de eu pôr em prática essas que seriam memoráveis jogadas, decidi ir a um traumato e disse-lhe da minha vontade de voltar a jogar. Mas não contei das jogadas que faria. Ele olhou o tornozelo, disse que tava inchado (óbvio) e perguntou o que eu já tinha feito. Eu disse que tinha repousado e colocado a tala por duas vezes.

- Mas então tu fez a coisa certa! É o que nós teríamos feito. Vamos fazer uma ecografia pra tirar a dúvida que é só uma entorse.

Porém, o resultado da eco apontou rompimento parcial do fíbulo-talar posterior. Nunca tinha ouvido esse nome, mas aliado à imagem da eco deu bastante medo. O suficiente para eu atender ao pedido do médico e esperar mais duas semanas, fazendo fisioterapia.

Depois de ter perdido a primeira sessão por esquecimento, descobri que as atividades seriam alguns exercícios de alongamento, ultra-som e ondas curtas. Alongamento todo mundo sabe o que é, puxa o pé pra um lado, pro outro, equilibra na ponta do pé, no calcanhar, etc. Fiquei curioso mesmo foi com o ultra-som e o ondas curtas.

Pois bem, infra-som e ultra-som são definições baseadas na faixa de freqüências audíveis pelo ser humano, que é de 20Hz a 20kHz (20 mil hertz). Abaixo disso é considerado infra-som, e acima, ultra-som. Perguntei, então, à fisioterapeuta qual era a freqüência do aparelho que estava sendo usado, imaginando algo pouco maior que os 20kHz.

- 500MHz!
- Quinhentos mega?
- Isso.

Guardei meu espanto. Não adiantaria discutir o porquê de um valor tão elevado (20.000 para 500.000.000). Pra mim esse valor já seria enquadrado como Rádio-freqüência. A faixa de UHF das nossas TVs varia de 470MHz a 608MHz, e a definição da sigla UHF é Ultra High Frequency – Freqüência ultra alta. Bem distante da faixa do pobre som.

Mas tudo bem. Devia estar escrito em algum lugar. Ou alguém deve ter dito e ela repassou.

Aí ontem vieram com um tal de micro-choque. Eu, que já trabalhei com conserto de TV e vivia tomando choque, fiquei apavorado. Perguntei se era muito forte, o choque.

- Não. Tu só vai sentir um formigamento de leve.

Resolvi perguntar a tensão do choque, pra saber se era fraco, realmente.

- Qual é a tensão?

Aí o desespero...

- Bah, não sei nada de física!
- Ah tá..
- Mas são mili-ampéres!
- Ah! Legal!
- É que eu não sei nada de física mesmo.
- Tudo bem.

Ela saiu e eu fiquei ali imaginando a tensão que estaria causando aquele formigamento. Ampéres servem para medir corrente elétrica. A tensão se mede em volts. Já expliquei isso no caso da resistência do chuveiro.

Mal deve saber ela, que 1mA (um mili ampére, ou um milésimo) é a corrente suficiente para fazer parar o coração. Ainda bem que o choque é no pé! E ainda bem que eu não perguntei a freqüência do Ondas Curtas!

Só espero que este tratamento não afete as jogadas que estou ensaiando mentalmente para as próximas semanas.

Minhas fotos no