Vencidos alguns passos até a ilha e instalados no hotel, o próximo passo era o aluguel do... vejamos... motoneta. Esse foi o nome que demos. Mas tínhamos que passar essa mensagem a algum grego, e isso não foi muito fácil. Poderíamos ter alugado daqui, pela internet, mas imaginamos que na hora conseguiríamos um preço melhor do que os 25 euros por dia. A primeira a nos oferecer foi a Arguiro, no próprio hotel. A locadora levaria o que ela chamou de “moto” até o hotel e o levaria dali mesmo. Essa comodidade tinha seu preço: 20 euros a diária. Mais, era uma moto mesmo, two wheels, duas rodas. O motociclo com 4 rodas já era mais caro. Ela já queria que fechássemos ali, na hora, mas dissemos que pretendíamos pagar menos e tentaríamos em Thira, Capital da ilha no dia seguinte. Ela fez uma cara de quem não gostou muito e dispensou o cara da locadora ao telefone.
A ilha é dividida em pequenos povoados, que seriam como bairros, mas na verdade são cidades independentes. Existe ônibus que ligam todas essas vilas, mas tem a questão do horário e dos intervalos de pelo menos meia-hora. Então um meio de deslocamento próprio é fundamental. E esses motociclos fazem muito sucesso. São mais baratos que um carro, não há muito risco de cair, pois tem quatro rodas e se pode ter a sensação do ar batendo no rosto.