Eu e a Alice adoramos esses programas sobre bichos. Desde aquelas caçadas de leões e guepardos nas savanas africanas até os sobre educação de animais domésticos. O Encantador de Cães, do Cesar Millan é, sem dúvida, o melhor. O cara é muito bom! E num desses programas vimos algum sobre gatos, que chegamos a olhar sobre as raças na net. Não que venhamos a ter um, porque eu realmente não gosto de gatos. Mas não nego que são uns bichinhos bonitos, e às vezes, engraçados.
Eis que então deparamo-nos com essa verdadeira pérola, naquele Yahoo Respostas:
Gatos: Preços, características e onde comprar (São Paulo - SP)?
Olá! Gostaria de ganhar um gato, mas acontece que moro num apartamento relativamente cheio (moram 4 pessoas num ap. de 100m²) e eu tenho um cachorro macho, da raça shih tzu. Acredito que ele já tenha por volta dos 5 anos e é bem rabugento.
Uma coisa que não gosto nele é que ele é, literalmente, metido. Ele quer carinho só na hora que ele quer e depois que você fornece o carinho ele simplesmente sai e vai dormir (ele só dorme) e se você vai mexer nele enquanto dormindo ele avança, pra pegar mesmo. Só que eu ODEIO isso, não suporto. E sei que tem gatos que são assim. Mas pesquisei e vi que aparentemente tem uns que não são. Selecionei algumas raças (antes gostaria de adotar um filhotinho mas vi na tv que todos os vira latas costumam ser mais independentes);
>>A questão é: Que gato? E se realmente é a hora de ter um gato.
Vamos lá, tenho 16, logo farei 17. Estou indo para o 3º ano e farei cursinho.
Tenho uma irmã de 9 anos que costuma passar o dia todo na tv. Ela é meio agitada.
Tenho um cachorro, como já disse, um shih tzu.
O que eu gostaria em um gato: que ele fosse apegado ao dono (e que tenha como EU ser a dona) mas que também não se esconda quando vier visita. Que seja inteligente e carinhoso. E até sensível. O que eu gostaria era de um gato pra ficar ao meu lado e eu fazer carinho as vezes enquanto estudo. De preferência um gato que não precise de muito espaço, limpo e de certa forma obediente (sei que eles não são muito obedientes) mas uma coisa que gostaria MUITO é que se eu o chamasse, ele viesse. (meu cachorro não faz isso)
Outra coisa é que não posso ter um gato de pelo comprido porque acaba atacando a rinite.
Eu pesquisei e fiz uma tabelinha de gatos que achei bonito e ao mesmo tempo condizente com essas necessidades, depois de falar da lista vou falar dos que mais gostei.
-Abissínio
-Angorá-Turco
-Gato Azul da Rússia (russian blue)
-Bengali
-Korat
-Birmanês
-Bombaim
-Califórnia Malhado (spangled)
-Gato sagrado da Birmânia
-Chartreux
-Tonquinês
Dessas as que mais gosteis foi o Gato Azul da Rússia (muito lindo, aparentemente do jeito que quero!), Gato Sagrado da Birmânia e o Chartreux.
Apesar de tudo eu gostaria de adotar um gatinho vira latinha, alguém tem um e sabe se eles costumam se apegar ao dono e tudo o mais? Porque eu queria um gato alto, com pelo curto, um aspecto magro (como o azul da russia).
Queria também informações sobre preços de rações, se alguem tivesse site também... com as informações. Sobre como criar e de certa forma adestrar.
Uma coisa que gostei no Azul da russia é que ele pode andar de coleira e tem um miado suave.
É basicamente isso, sei que sou meio fresca, mas quero que seja um gato legal pra que eu seja muito feliz com ele por muuuito tempo.
Me ajudem, não quero informações perfeitas, a união faz a força.
Obrigada!^^
1 ano atrás
Detalhes Adicionais
Oi, gente, as respostas estão muito boas!
Acho que vou seguir seus conselhos e >>adotar<< um gato jovem!
Só que simplesmente não consigo escolher qual é a melhor, se importam se eu mandar para votação?! Podem responder por mensagem! Obrigada; e quem tem gatos, eu gostaria de conversar pra saber quanto gasta com comida, areia, veterinario, por mes.
:)
1 ano atrás
Thursday, July 08, 2010
Thursday, July 01, 2010
O primeiro título mundial que asssti...
Posso dizer que minha primeira Copa do Mundo, emancipado, foi a de 94. Eu achava que podia decidir por mim, ir onde eu quisesse e chegar em casa tarde da noite. Eu tinha 17 anos, e esboçava algumas saídas noturnas. Mas a cada tentativa era uma sessão de sermões, onde tinha ido, com quem, etc.
1994 foi justamente o ano em que o Senna morreu. E acho que isso contribuiu para aquele estado de catarse no qual eu via o mundo às vésperas da final do mundial. O brasileiro estava acostumado às vitórias do Senna, embora aquela temporada não fosse exatamente boa. Mas ele já era recordista de pole positions, de vitórias, e era tricampeão mundial. Todas as suas conquistas, aliadas ao seu carisma, levaram o Brasil a um luto muito singular, tenham gostado dele ou não.
Então aquele tetracampeonato de 1994 foi como um grito de desafogo para o clima de funeral no qual vivíamos. Na época a mãe do Luiz trabalhava na Antarctica, e nos conseguiu umas credenciais que davam direito a assistir aos jogos do Brasil na cervejaia Berlim com cerveja liberada. Assim eu era apresentado ao mundo dora da severidade dos meus pais em casa: vitórias da Seleção Brasileira no telão, amigos, muita gente e cerveja. No jogo da final não nos deixaram entrar na Berlim, e assistimos na casa do Luiz. Mas depois fomos para a Nilo e fizemos festa até tarde...
Tarde, na época, era um pouco depois da meia-noite. E não existia telefone celular. Cheguei em casa à 1h da manhã e fui recebido por uma mãe irreconhecível desde os tempos de criança. Quase apanhei. Ouvi um sermão violentíssimo e a notícia de que meu pai passara mal. Não lembro exatamente, mas acho que foi um pouco depois dele infartar, algo como uns dois ou três meses. E minha mãe disse que se acontecesse algo eu seria o culpado. Foi foda! Mas o Brasil era campeão e eu tinha comemorado na rua como gente grande.
1994 foi justamente o ano em que o Senna morreu. E acho que isso contribuiu para aquele estado de catarse no qual eu via o mundo às vésperas da final do mundial. O brasileiro estava acostumado às vitórias do Senna, embora aquela temporada não fosse exatamente boa. Mas ele já era recordista de pole positions, de vitórias, e era tricampeão mundial. Todas as suas conquistas, aliadas ao seu carisma, levaram o Brasil a um luto muito singular, tenham gostado dele ou não.
Então aquele tetracampeonato de 1994 foi como um grito de desafogo para o clima de funeral no qual vivíamos. Na época a mãe do Luiz trabalhava na Antarctica, e nos conseguiu umas credenciais que davam direito a assistir aos jogos do Brasil na cervejaia Berlim com cerveja liberada. Assim eu era apresentado ao mundo dora da severidade dos meus pais em casa: vitórias da Seleção Brasileira no telão, amigos, muita gente e cerveja. No jogo da final não nos deixaram entrar na Berlim, e assistimos na casa do Luiz. Mas depois fomos para a Nilo e fizemos festa até tarde...
Tarde, na época, era um pouco depois da meia-noite. E não existia telefone celular. Cheguei em casa à 1h da manhã e fui recebido por uma mãe irreconhecível desde os tempos de criança. Quase apanhei. Ouvi um sermão violentíssimo e a notícia de que meu pai passara mal. Não lembro exatamente, mas acho que foi um pouco depois dele infartar, algo como uns dois ou três meses. E minha mãe disse que se acontecesse algo eu seria o culpado. Foi foda! Mas o Brasil era campeão e eu tinha comemorado na rua como gente grande.
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