Monday, November 27, 2006

Petit Gâteau...

Que sorte a minha, de ter uma relação muito bem encaminhada! Quando o diferencial é o que conta, alguns pré-requisitos parecem ser imprescindíveis. E hoje vejo que minha carga de conhecimentos gerais está muito aquém do mínimo necessário numa eventual disputa feminina. A não ser que o meu diferencial fosse esse: a falta de pré-requisitos. Meus conhecimentos gerais como argumento amoroso me colocariam num nível de grau médio incompleto. Ou “cursando” para dar uma idéia de alguém que mantém o aprendizado.

Quando ouvi pela primeira vez “petit gâteau”, imaginei tratar-se de um afrancesamento de alguma expressão afim de não explicitar o significado diante de quem não interessasse se fazer ouvir. Estava no Habib’s com uns amigos depois de uma festa. Achei que as gurias estivessem comentando sobre algum “gatinho” nas mesas alheias. Meses depois li a tal palavra no cardápio do mesmo estabelecimento, mas não fiz questão de ver do que se tratava. Em restaurante árabe, o nome da comida não faz a menor diferença para a escolha do prato.

Entre meus tropeços e dribles, como no primeiro gol do Sóbis na final da Libertadores, marquei o início da mais bela conquista. Mesmo com minha desfavorável deficiência de conhecimentos. Meu mundo, agora, estava inserido no universo feminino: o universo das bases e dos glitter, dos scarpins, dos channel e, como não podia deixar de ser, dos petit gâteau.

Numa dessas conversas, as gurias riam muito de um episódio justamente denominado “petit gâteau”, ocorrido com uma delas, dias antes. Ela tinha começado a sair com um carinha. Uma festinha aqui, um barzinho ali... até que ele a convidou para uma janta mais íntima, com vinho e tudo mais. A proposta era ótima. Tudo se encaminhava muito muito bem, a cada detalhe que incrementava a tão esperada noite, ela se enchia de pensamentos prazerosos. Tanto que ela se prontificou a providenciar a sobremesa. Certamente um prato no nível do que era preparado: o Petit Gâteau!

- Vou fazer um Petit Gâteau para sobremesa!

E todo o enlevo que fora construído a cada “Huuuummm” proferido aos sussurros desandou em segundos. Como se alguém acendesse a luz no instante que antecede o primeiro beijo...

- Quê!?
- Petit Gâteau.. vou fazer pra nós, de sobremesa...
- Quê que é isso?
- Ah.. deixa pra lá.. um docinho..

Assim desandou também a maquiagem e todo o tesão daquela noite. Houve a janta, que comeram e beberam tanto até quase não deixarem espaço para o Petit Gâteau - que até agora ele não tinha aprendido a pronunciar – houve também a sobremesa e, por conta desta, o sono.

4 comments:

Anonymous said...

KKKKKKKKKKKKKK

OQ É ISSO ?


KKKKKKKKKKKKKKKK


BJO

Virgínia Rhodenbusch said...

se isso te consola, meu amigo: perguntei há duas semanas atrás pra mim mãe "que diabos é Petit Gâteau?". ela me olhou com desdém. senti....

P.S.: FIZ COMENTÁRIOS ATRASADOS EM QUASE TODOS OS POSTS, JÁ QUE HJ ME DEDIQUEI A LER QUASE TODO O TEU BLOG. E ME EMOCIONEI NO DO DIA 15. COMO ME PASSEI E NÃO LI ESSE?????

Anonymous said...

Really loved your sait. Well done.

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Anonymous said...

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