Friday, January 16, 2009

DWL7713 - Parati Track & Field prata - SP - São Paulo

Dessa vez não foi traumático. Pelo menos acho que não foi. Fui assaltado e roubaram o carro. Passado o susto inicial foi tranquilo. O carro era da empresa, por isso não gerou tanta indignação. Meus, foram levados o relógio, dinheiro (60 pila), a bateria do celular e uma barraca.

O maior valor é a vida, sem dúvida. Depois a integridade física. Mas não vejo como não ficar indignado diante da situação e não contabilizar os bens.

Segunda-feira saí pra almoçar. Eram quase 2h da tarde. Parei num cruzamento na Atanásio Belmonte, paralela à Plínio. Arranquei e parei em seguida para anotar um telefone de um prédio em construção. Ouvi um toc toc toc no vidro. Achei que fosse algum conhecido. Como o vidro estava fechado e o som e o ar ligados, prestei atenção no que dizia: “Abre! Abre!” Um pouco mais abaixo, o que fazia o toc toc toc era o cano do revólver. Levantei as mãos e calmamente abri a porta. A primeira coisa que pediu foi o dinheiro, o que me fez pensar que seria só isso. Entreguei a carteira, mas ele pediu novamente só o dinheiro, que eu podia ficar com os documentos. Na hora devo ter feito uma expressão de “Pô, bacana!” Abri a carteira colocando a palma da mão para cima, escondendo a aliança, que era – depois da vida – o que mais temia. Eu disse que podia levar tudo, mas que virasse aquele negócio pra lá.

Puxei uma nota de dez pila, ao que imediatamente ele comentou: “Bah, tá mais pelado que eu!” Eu sabia que tinha uma de 50, e entreguei em seguida. Depois pediu o telefone, e mais um comentário tragicômico: “Bah, teu celular tá mal.. deixa eu pegar só a bateria pra tu não ligar.” Novamente fiquei contente por não perder meu telefone, e sabia que tinha uma bateria reserva no escritório.

Perguntou se o carro tinha corta-corrente e se eu estava armado. Disse que não tinha nada e podia levar. Quando desci do carro pediu ainda meu relógio vagabundo – um Technos Skydiver lindo que ganhara de Natal da Alice – que um parceiro dele tava precisando daquele relógio. Finalmente desci do carro e ele arrncou. O pesadelo tinha acabado e, passado o susto, eu estava inteiro, ileso, com meus documentos, cartão do banco, celular, aliança e a convicção de que meu Santo que é forte se encarregue de aprontar alguma pra aquele filho da puta.

4 comments:

Anonymous said...

O importante é que tu ficou bem!
E o Rodrigão contando essa história é engraçado. Passa teu relógio 'vagabundo' foi boa...

abraço

Unknown said...

Hahaha... tomara que o teu relógio tenha parado!

Anonymous said...

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Anonymous said...

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