Tuesday, July 26, 2011

Entre animais...

Não há o que não haja; Morro e não vejo tudo; Me arranca os tubos, etc. Pode escolher a frase feita e ver que ela se faz repetir com maior freqüência.


Ontem vi um adesivo no carro de um animal que me deixou estarrecido:


Quase parei ao lado do cara e perguntei como ele tinha se curado.

Sei que vivemos em uma época de liberdade de expressão e devemos nos orgulhar disso. Tento acreditar no bom senso que faz de nós, seres humanos. Mas a diferença de valor é tamanha que acredito muito mais que vivemos alguns humanos entre animais.


Eu não sei o que é homossexualismo: se é um comportamento, uma opção, uma curiosidade. Só sei que doença não é. Talvez por ter vindo de uma família com valores conservadores existe preconceito em meu primeiro olhar, mas prefiro encarar como uma relação natural entre duas pessoas. E não vejo por que travar uma discussão em cima de uma significação, de enquadrar uma forma de expressão de prazer justamente dentro de padrões conservadores. Pior, achar que algo passível de cura! Que pena que me deu da família e das pessoas que convivem com esse cara do adesivo.







Wednesday, July 20, 2011

Dia do amigo...

Não sou muito favorável a essas datas fora de feriados consagrados como dia da água, dia da Terra, dia do cão chupando manga, etc. Sobretudo daquelas que são criadas e imediatamente transformadas em feriados como o dia da consciência negra.

Não ser favorável não quer dizer que eu seja contra. Aliás, fiquei muito contente pelas mensagens que recebi hoje pelo Dia do Amigo. Poucas, mas agradáveis surpresas como a minha mãe, que ligou, parabenizou e deu uma sonora gargalhada. Espontânea como sempre.

Feliz dia do amigo aos que por aqui passam, e àqueles que como planetas amigos em uma pequena galáxia, ora orbitados por constelações iluminadas, mas que se vão na velocidade de anos-luz.

Monday, July 18, 2011

Container de lixo...

Me considero mais ou menos atualizado com as principais mudanças e novidades em Porto Alegre. E uma das últimas me deixou completamente abismado. A dos containers de lixo. Primeiro por ter ouvido apenas superficialmente. Justamente por isso não dei muita bola e nem procurei saber do que se tratava. Depois pela rapidez com que fora implementada a idéia, as proporções da coisa toda sem que se perceba uma discussão freqüente sobre a questão do lixo.


Agora, as ruas estão repletas das caixas cinza. Seja por sobre as calçadas, no meio fio – tanto em pontos de estacionamento permitido como proibido – contribuíram significativamente para a já saturada poluição visual. E essas que estão em locais de estacionamento proibido, como na Marques do Pombal, já estão dando sua parcela para piorar ainda mais o trânsito. Por enquanto estão com aspecto de novas. Feias, mas novas.

Passo por essas caixas e fico me perguntando se Porto Alegre tinha mesmo um grave problema de recolhimento de lixo e só eu não sabia. Me pergunto também, tentando não ser leviano, se haveria algum interesse oculto em liberar uma verba tão significativa tão rapidamente para uma coisa que em pouco tempo além de feia, será imunda. Algo como a necessidade em licitar mais uma empresa para recolhimento desses containers.

Tudo isso me soa muito estranho.

Minhas fotos no