Tudo bem.. já vi que não adianta eu tentar amenizar os acontecimentos que sempre tem um(a) pra me derrubar. Mas só tenho a agradecer, porque não tenho como lembrar de tudo mesmo. Essa gente louca faz tudo parecer um filme de comédia escrito por alguém muito mais louco.
Algumas coisas são tão engraçadas e loucas que chego a ficar intrigado se aquilo foi pensado antes. Apesar de saber que as melhores intervenções são de improviso.
Dona Iracema...
A tarde do sábado foi marcada por um momento muito mágico. Ventava muito, e acabamos nos protegendo num bar que tinha um paredão. Ali ficamos bebendo e cantando. Quando cantávamos... "quanto riso, oh quanta alegria.. mais de mil palhaços no salão..." uma senhora que passava parou e conosco cantou. Alguém percebeu que ela tinha parado ali e a chamou. Ela não titubeou. Sentou-se conosco na roda e relembrou conosco diversas marchinhas. 81 anos. Dona Iracema. Encantou-nos com a jovialidade e energia. Um momento pra ficar guardado pra sempre!
Ainda na noite do sábado fui com o Nequinho e a Araguaia fazer as compras pro churras da noite. Já estávamos quase indo pra casa quando o Nequinho sugeriu fazermos aquela caipira dentro do abacaxi. "Bah, baita idéia", pensei. Compramos o abacaxi, o leite condensado e fomos embora.
Enquanto o churras não ficava pronto preparei a caipira no abacaxi, com leite condensado, e a bomba do chimarrão pra tomar. Modéstia à parte.. um espetáculo! As gurias apelidaram de ABAXAQUI.. hehehehe
Nem sei que horas da madruga era aquilo.. recebi uma ligação do Fulano, até então em Porto, perguntando como tava lá.. antes de eu dizer que tava muito bom os desgraçados bateram à porta. O Fulano, o Pica, a Ká (minha maninha) e o Maluco do Regador. Bah, sem explicação a nossa alegria!
Sobre o David...
Teve uma hora que o agito tinha dado uma acalmada e lembrei de uma crônica do David em que o personagem principal era Décio. Peguei o livro e solicitei que alguém lesse. A Pi se prontificou na hora. Leu o texto com uma entonação que jamais imaginaria. Gesticulava, fazia as devidas pausas, olhava para o Décio e para nós enfatizando uma que outra passagem.. uma entrega!
No domingo, na praia.. eu juro que achava que tinha ficado mais tempo à sombra, mas tudo bem.. acredito na minha amiguinha Pi. Brincar com aquele cachorro foi muito bom.. parecia ensinado o bicho!
Ali eu percebi que tava saindo da casa.. e até adverti que estava me sentindo bem "tontinho". A confirmação veio na noite, quando a Skika foi embora. Eu mesmo tinha ido buscá-la na rodoviária, e queria ir embora no carro com ela pra fazer companhia. Só que ela não estava com o carro, estava de carona! Passa, passa...
Acabei vindo pra Porto na segunda de manhã, direto pro trampo. Não resisti ao convite do Léo de voltar pra praia.. saí daqui, ajeitei minhas coisas e simbora..
Na noite da segunda mais um monte de peripécias que vou demorar a lembrar, se é que vou.. e a Pi não tava lá pra gravar tudo. Mas uma que foi tri foi o ensaio da capa da NOVA. A Mai preparou as gurias como se fosse pra um desfile.. cabelos e maquiagem. E eu fui o fotógrafo, que problema... hehehehe
Tentamos ir pra noite, mas a sinuca que nos foi sugerida era muito fulera e o público não era compatível com a produção das gurias. A opção que teríamos era o Cozumel, mas quase ninguém tava na pilha de pagar 25 pila morto. Continuamos o festerê em casa mesmo. Ceva, caipa, muita viola e todos os ingredientes pra que nos divertíssemos até começar a raiar o sol, que contrariou a previsão e nos propiciou um belíssimo dia de feriado.
Me senti como se estivesse passado umas duas semanas na praia, talvez por ter voltado pra lá na segunda, talvez por ter passado boa parte do tempo na beira da praia.. por ter vivido aquele momento com a Dona Iracema e saber que cada minuto foi uma eternidade. Mas, principalmente, por me sentir tão bem ao lado dos meus amigos. Cada um com sua particularidade que completa cada pedacinho do dia.
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