Monday, December 19, 2005

Final de ano da Vivo e Balonê...

Duas festas marcavam o final de semana: a de final de ano da Vivo e a Balonê especial de 4 anos.

A da Vivo foi só pra reencontrar os colegas que ficam tempo sem manter um contato. A cada ano diminui o público, seja por demissões ou por desânimo, e os atrativos da festa. Mal ou bem tivemos um show do Papas da Língua muito bom. Queria ter me atirado na piscina, mas só lembrei quando já tava dentro do táxi indo embora. Quase pedi pro motora voltar, mas achei que não valia mais a pena.

A Balonê do sábado sim, essa valeu! Balonê especial de 4 anos com motivo Cassino do Chacrinha. A Rita Cadilac mostrou que ainda dá um caldo e o Affonso Nigro, ex-Dominó animaram o pavilhão do DC lotado. Começamos na Padre Chagas um breve aquece com dois amigos que resolveram na última hora curtir a festa.

Como é bom estar numa festa onde só tocam músicas muito boas ao lado de pessoas que têm o mesmo gosto!

Tá quase acabando...

Mais um ano chega ao fim e nenhuma mudança mais relevante. Profissionalmente segui na mesma. Espero muito passar a festa de final de ano do ano que vem em outros ares. Ao final do ano que chega, quero também estar diante do último ano do jornalismo. Lá em casa segue tudo na boa. E eu..

- Ah sim.. não dá pra falar depois?
- Depois do quê? Não tem mais nada!
- Só sobrou eu?
- Sim.
- A maior parte das minhas lembranças diárias remetem às risadas dos amigos mais próximos. Lembro a todo momento de cada abraço apertado, de cada sorriso, dos olhares confidentes, dos micos, das caras sérias e preocupadas, dos desabafos. Lembro de tudo o que me aproximou mais de uns e talvez tenha afastado uns outros. Lembro e sinto a saudade de cada um deles, sabendo da importância dessa saudade pra que cada reencontro seja mais intenso. E o meu coração? “Não suporta mais.. bater assim tão descompassado, não entendo por que razão...” É fato que a cada ano parece que se criam mais barreiras egoístas, que privam de dividir felicidade, que com certeza se multiplica logo depois. Mas é também certo há consciência dessas barreiras, e aos poucos se abrem sinais, pistas para que sentimentos alheios adentrem. É quando se vê a quantidade de armadilhas que nós mesmos armamos e que acabam vitimando nós mesmos. Aos tropeços e machucados vai se tirando-as, uma a uma, à medida que se sente algo que faça por merecer. É difícil imaginar que guardiões protetores de castelos tão poderosos larguem, ambos, seus escudos. Talvez ainda se deparem com uma armadura.. que só consigam tirar fulminados, um pelo outro, pela confiança e encanto de um olhar, de palavras e pelo calor...

4 comments:

Anonymous said...

Lindo! Adorei a reflexão de final de ano! Acredito que a cada nova vivência, se experienciada com intesidade, nos aproximamos daquilo que realmente esperamos para nós. A hora de abandonar escudos, deixar-se fulminar é consequência de quanto estamos dispostos a entrega, não ao outro, mas sim a nós mesmos, a nossos medos e desejos. Que 2006 seja um ano muito intenso pra ti! Beijo!

Anonymous said...

Olá Raul,

Pelo visto o weblogger deu pau de vez, né?!? Bem, festas de final de ano sempre são um caso a parte!!!

Quanto as suas reflexões, bem parabenizo por todas as conquistas, torço pelo seu sucesso e por grandes realizações e quanto ao coração, quando menos esperar tenho certeza de que vc será positivamente surpreendido!!!

Bjos^.^

Anonymous said...

Beijoooooooo !!!
Escutando "E hoje depois de alguns anos eu olho para trás e reaprendo as lições que a vida me ensinou ...nánánánáná". E também meu lindo CD Edfranco e Ednaldo(para escutar a dois e depois sair correndo) hehe.

Larissa

Anonymous said...

Professor Raul, desculpa !!!
Ahhh, sei que não devo, mas foi impossível não usar o tal de gerúndio...
hahaha

Outro Beijo, Lari

Minhas fotos no