Não vou reclamar do ano que termina, nem torcer para que acabe de uma vez.
Só tenho a agradecer por ter sido presenteado com tantos amigos novos. Não apenas companhias de uma viagem ou festa, pessoas que em pouco tempo demonstraram parceria para os moentos mais diversos, tanto bons quanto adversos.
Sem dúvida, as pessoas que conheci neste ano foi o meu maior presente, um presente sem preço, mas que carece muito cuidado.
O que peço, para o ano que se aproxima, é muita saúde pra que consiga sempre cultivar e preservar a amizade com cada um deles, apertando cada vez mais os nós do laço dessa relação com eles que são, como sempre digo: minha família.
E foi com alguns desses amigos que tive um dos Natais mais loucos dos últimos tempos...
A função começou na sexta, antes de eu ir pra formatura da Gre. Ganhei uma caixa de chocolates caseiros.. bah! Dá água na boca só de pensar.. O pior é que como eu ia pra formatura, não pude levá-los, e até agora ainda não os reavi. Mas estão em boas mãos..
A formatura foi bem mais tranqüila que eu imaginava. A Gre tava muito empolgada, e não era pra menos. Chegou discursando e dispensou atenção a todos os convidados, muito querida.
O sábado era o dia dele, do JC..
O primeiro presente que dei foi pra minha mãe: arrumei todinho o meu quarto. Atribuíram a chuva a esse fato. Feulas!
Como bom Raul que sou, ainda não tinha comprado os presentes dos meus sobrinhos. Eram 16h. Às 18h fechava o shopping e eu não tinha nem pensado no que compraria. Os alvos: uma praguinha de 5, uma peste de 12 e um atentado de 14. Brincadeira, são uns amores, mas muito arteiros.
Entrei na loja – quase vazia.. hehehe – e tentei olhar pra alguma coisa legal e barata. Imagem & Ação! Tá aí.. baita presente! Esse eu daria pro de 12: O Douglas, meu afilhado. Faltavam dois. Entrei na segunda loja e acabei escolhendo um quebra-cabeça de 750 peças pro de 14. Pra não sair da linha de presentes que instigassem o raciocínio, comprei um joguinho de memória em inglês pra de 5. De lambuja levei um jogo de varetas, que serviria até pra adulto jogar.
Tinha passado o dia todo em casa, queria ficar um pouco na rua. Liguei pro Fulano e fomos pra casa do Pitoko, dar início aos trabalhos.
Quando cheguei em casa já estavam todos me esperando pra dar início à ceia. Muita gente reclama do clima da noite de Natal. Duvido que alguém lá de casa reclame, é uma folia só. Minhas irmãs vão pra lá e passam o dia na função de decorar o lugar onde comemos, escondendo os presentes das crianças, minha mãe preparando o peru, a gurizada correndo no pátio e sujando a roupa.. nada é calmo, nada é monótono.
Depois do rango o amigo secreto e em seguida os demais presentes. Ganhei umas bermudas e umas camisas, tava precisando! O véio Noel se puxou.
Terminada a função, demos início à indiada mais louca que poderíamos fazer. Fomos pra Montenegro encontrar o Miojo, a Pi e a Lica. Eles sabiam iam apenas eu e o Chaka. Quando a Ka e o Pica souberam quiseram ir junto. E o Fulano já tinha dito que ia, mas que era surpresa.
Chegamos na frente do clube, já em Montenegro e ligamos pro Miojo, que foi nos receber. Quando apareceu viu a surpresa.. adorou! As gurias ainda não sabiam, e fizeram a mesma festa quando viram os outros três.
O público da festa era meio gurizada, mas fizemos a nossa festa e curtimos até quase de manhã. Do clube fomos pro posto Latina, onde ficamos ouvindo o cd da Pi com músicas do nosso tempo de criança.. He-Man, Uni-Duni-Tê, Superfantástico e Amigos do Peito.
Estávamos ali, bem tranqüilos, bebendo e ouvindo aquelas músicas de criança quando aparecem três jaburus.. hahahahhahaa quem as teria convidado????
Bah, e vieram retinho na gente. Não tivemos como esconder a admiração. Até que alguém lançou a sentença..
- Fulano, olha ali as tuas amigas!!!!
Hahahahhahahha, só podia ser ele.. conheceu as feias na festa e deve ter dito que iríamos pro posto. Coitadas das gurias, não demos muito assunto pra elas pra ver se elas se ligavam.. Como a gente estava em umas dez, doze pessoas, fingimos que nem notamos a presença delas. Depois do insucesso nas tratativas com o Fulano foram finalmente embora.
Pra evitar novas aparições indesejadas fomos pra beira do rio brindar com as champagnes. Ali vimos uma das cenas mais engraçadas da noite. A rua fica bem acima da margem, e tem uma escadaria até lá embaixo. E lá uma família pescando. Um deles, provavelmente um dos filhos, tava com uma camiseta: Turma 81.
- Olha lá o 81, não tá pegando nada! – observou o Fulano.
- É mesmo! - uns dois ou três concordaram.
- Vou lá dar uma de João-Sem-Braço. – disse o Fulano colocando os braços pra dentro da camiseta.
Hahahahahahahha.. muito engraçado! Foi descendo as escadarias até a margem com os braços escondidos dentro da camiseta e se aproximando do “81”. A gente se matava rindo lá de cima. Muito bom!
Assim começou o dia, já que amanhecia às margens do Caí.
Mal dormimos e fomos pro almoço na casa da vó do Miojo. Dona Eni. Apesar dos 79 anos, apresenta traços que revelam que foi uma mulher lindíssima quando jovem. O que se confirmou na chácara onde estava a família da Pi. Antes ainda passamos na casa da mãe do Miojo, que não deixou de contar algumas peripécias dele quando criança. Lá na chácara dos pais da Pi, a avó dela confirmou que dona Eni esbanjava beleza pelas calçadas de Montenegro. Mais: que fora a Primeira Dama mais linda que a cidade já teve. A avó da Pi cerrava os punhos quando falava dos belos cachos nos cabelos longos de Dona Eni.
Foram momentos em família muito bons, tanto na família do Miojo quanto na da Pi. Pessoas com ótimo astral e nos receberam como se fôssemos da família.
A próxima parada era a casa do Dani, um amigo do Miojo que também se divertiu muito com a nossa visita e até banho de piscina nos ofereceu. Maluco por maluco, o Dani ganhou dos pais uma pistola de água, a piscina da casa dele é uma raia e tem uma ema no quintal. Ema bicho!
O último evento da tour por Montenegro foi o aniversário da sobrinha do Miojo, a Maria Carolina. Uma graça! 6 aninhos. Muita criança correndo no pátio e a gente lembrando da festa da noite que passara.
Foi um dia de Natal que pareceu uns 3, por tantos lugares que passamos e tanta gente que conhecemos. Um dos melhores Natais. Não deixei de curtir a minha família e ainda tive o enorme prazer em conhecer as famílias dessas duas pessoas que entre outros tantos amigos, foram meu presente este ano.
Mais uma vez agradeço por esse presente que não tem preço. Essas pessoas maravilhosas que conheci e que a cada dia afirmam essa amizade e faz com que sejamos uma grande família.
Um forte abraço e um beijo com todo carinho a cada um de vocês!
2 comments:
Raul, ter conhecido você e os seus pensamentos nesse ano foi muito bom para mim!
Bjitos!
O pouquinho que conheço... eu a-do-ro!!!
Beijo (Ahhh o bidu mandou lembranças e tá louco para comer teus chocolates hehe)
Post a Comment