Há mais ou menos 4 anos fiz um curso de fotografia. Eu acabara de me dar de Natal uma câmera reflex, sonho de muitos anos. Uma Yashica, preta, robusta, novinha em folha! Saí distribuindo meus clics indiscriminadamente, ora pelas ruas da Capital, ora pela orla de Torres. Sem nenhum conhecimento técnico, apostava na sorte pra que saísse, ao menos, alguma foto bacana.
E saíram! Em março, quando mandei revelar os filmes, tive uma surpresa muito boa: muitas das fotos eram merecedoras de moldura. Me empolguei mais ainda pra fazer o tal curso. Fiz e aprendi bastante coisa interessante. Como revelar fotos, por exemplo. Mas um outro ponto do curso que me deixou de queixo caído foram os filtros. Bah, existe filtro pra tudo que se pode imaginar.. pra dar efeito de estrelinha, pra bater foto bem de pertinho, pra dar um tom de determinada cor..
Mas o filtro mais legal de todos é o polarizador! Tu encaixa ele na frente da lente e ele polariza a luz dispersa, tirando o reflexo da água e dos vidros, e dando vida aos tons de verde das árvores e realçando o azul intenso do céu, fazendo ali contrastar o branco das nuvens que ficam como algodão no anil. Uma maravilha aos olhos..
E eu, que sempre gostei de apreciar as nuvens, especialmente quando elas permitiam à minha fértil imaginação formar coisas das mais diversas, estava fascinado! Agora o cachorro, urso, dinossauro.. tinham um toque especial. Podia perder horas apreciando as formas mais diversas e fascinantes que as nuvens de algodão tomavam.
Assim, como as chamas de uma fogueira e as ondas do mar, as nuvens encantam pelo simples fato de, mesmo sendo diferentes umas das outras, em nenhum momento perderem a graça e a beleza, e a capacidade de fazer nossa imaginação viajar. Como podem..? Nenhuma igual à outra, nenhuma sem brilho, sem a graça, todas belas, especiais, mágicas..
E pensar que são água.. e que um simples estender de braços não as alcança, há que se ir aos céus para senti-las. E não são palpáveis, apenas úmidas, completamente.. e em dias de chuva, uma delas, carregada positivamente, e outra, negativamente, se aproximam.. e do seu contato, tamanha energia é produzida que seu efeito é sentido a distâncias extremas. E seu contato não cessa.. até que precipitam mutuamente.. como se não fossem parar.. e não param. Ainda que a previsão seja de sol, nunca se sabe quando vai chover, mas quando chove..
2 comments:
respondendo a tua pergunta no meu blog: eu tbm sempre me pergunto isso. A resposta mais óbvia é "porque somos burros". Mas agora tô acompanhando as combinações de vocês no meu e-mail (tô adorando hehehe) e em qualquer dis vou me inserir em um dos programas! He!
No más, ligo quando eu for pra POA (olha a interiorana aí!)
Parabéns pelo seu blog, vc é criativo e inteligente e escreve muito bem, adorei ler sobre o amigo secreto, ri muito.
Se tiver outras coisas escritas na net me avise, quero ler!
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