Como é fascinante conhecer um lugar!
Tenho na minha lista de lugares favoritos, ou que gosto de visitar, Bombinhas, Garopaba, Riozinho, Rio, etc. São lugares realmente belos, e que a cada vez que volto me mostram um pouco mais de suas belezas.
O que há de comum em todos eles é que a espinha dorsal, a planta do lugar, já foi estabelecida há algum tempo. Não apenas visualmente, como olhar um mapa, a noção de espaço do lugar, quando se coloca os pés nele, se forma sem que se perceba. E a cada vez que lá se volta incrementam-se os espaços vazios com uma nova prainha, um volume mais ou menos intenso na qeda d’água, uma vista diferente lá do Corcovado, e assim por diante. Mudam fatores climáticos e psicológicos, e por isso é tão importante o momento do conhecer, quando se forma esse sentido de espaço de cada lugar.
Antes de pisar em Veneza olhei dezenas de mapas, durante meses, e não conseguia entender aqueles canaizinhos disputando espaços com as ruas. A Alice disse que era bom que ficássemos pero da Praça São Marco, e era nisso que eu me baseava. Para descobrir a rua em que ficamos tive que recorrer ao Google. Em nenhum mapa dos que já tínhamos ela constava. Mas ficava bem pertinho da Ponte Rialto, e isso era muito bom.
Os meios de transporte em Veneza são as pernas, nas vias terrestres, e os flutuantes (lanchas, gôndolas, etc.) nas aquáticas. Não há carros nem motos. O único som ruim é a sirene da lancha da polícia, que ouvimos uma duas ou três vezes. Depois, são sinos constantes, pessoas falando e caminhando, o bater asas dos pombos e o abrir de uma ou outra rolha.
Independente do destino, penso que uma viagem deve ser prazer nas coisas essenciais, como o caminhar pelas ruas, o beber, o comer e o dormir. Nisso incluem-se o deslocamento, a higiene e o conforto. Depois desses requisitos preenchidos e uma linda mulher, coloque Veneza, com o Grande Canal e suas ruazinhas, as máscaras, os vidros de Murano, as gôndolas, massas e vinhos italianos, uma cama com lençóis brancos num quarto do século XIX e goze.
O Grande canal
As máscaras
Grande Canal, visto da Ponte Rialto
Passeio na Gôndola
Pontezinha ao lado da Santa Maria dei Miracoli
E um brindezinho..
Monday, June 30, 2008
Friday, June 27, 2008
Quando eu crescer...
Um dia eu vou terminar o segundo grau, cursar uma faculdade de jornalismo e ser um jornalista. Vou chegar na redação, pegar as pautas que renderão desde simples notas a grandes reportagens. Trabalharei para uma grande corporação, com toda a infra-estrutura para os colaboradores. Sairemos, eu e minha equipe, às estâncias gaudérias em busca da informação munidos de microfones, câmeras fotográficas, gravadores, blocos, canetas, etc. Tudo a bordo do nosso poderoso carro de reportagem, devidamente identificados..
Monday, June 23, 2008
Florença...
Antes de mais nada, Florença – das quatro cidades que visitamos – foi a que mais me encantou.
Um pouco mais habituados ao sistema férreo, adquirimos os bilhetes de Roma para Florença numa espécie de caixa eletrônico de trem, com interface amigável em seis idiomas, entre eles o já saudoso português. Havia vários desses caixas, e várias opções de horários. Há dois tipos de trem também: o regional e o de alta velocidade (no qual viajamos), que levou cerca de 1h45min para percorrer 300km.
Da janela do quarto víamos a igreja San Lorenzo e a praça à sua frente. Ficamos em um hotel próximo à estação, junto ao duomo, a Catedral de Florença. Nossa primeira visita foi justamente a ela, com todos seus 463 degraus, e que nos ofereceu vistas das mais belas, algumas delas retratadas, outras muitas, não.
Impressionante é uma das palavras que dá uma idéia do que é Florença. Pode-se escolher outros termos para definir, de acordo com a percepção, não importa.
O “problema” é que tu anda na rua, e todas são ornadas com secular bom gosto de arquitetura; de repente, uma escultura feita pelo Michelangelo, algumas outras réplicas. Mais uns passos adiante, o Palazzo Vechio, ao seu lado, o Palazzo degli Uffizi, com a Primavera e O Nascimento de Venus, ambas de Botticelli, que se pode perder horas admirando-as. Ainda no Uffizi, um vasto acervo de obras belíssimas, impressionantes.
A noite vai caindo e Florença lentamente acende suas luzes. Cafés tímidos e portas fechadas, à luz do dia, ganham vida ao escurecer do céu e forma-se uma cena cativante. Inúmeros bares e restaurantezinhos ao longo das ruazinhas, cada um com seu atrativo. Por alguma razão ficamos cativos do Nutti, que ficava na nossa quadra. Depois de termos jantado ali por duas noites, decidimos pegar uma pizza deles e comer no hotel com um vinho que tínhamos. No Nutti, as pizzas custavam em torno de 7 euros. O garçon (ou gerente) nos cumprimentou, como de costume, intermediou nosso pedido com o pizzaiolo para que colocasse dois sabores na pizza e foi para trás do balcão. Sacou duas taças de champagne e as serviu numa torneirinha semalhante a uma de chopp. Imaginei que fosse pedido de alguma mesa. Veio em nossa direção e entregou as taças. Não poderíamos recusar, independente do preço. Imaginamos, sem querer acreditar muito, que seria uma cortesia da casa. Assistimos nossa pizza assar no forno à lenha até borbulhar a muzzarela. Quando fomos pagar, mais uma surpresa: nosso amigo pediu que o caixa cobrasse apenas 5 euros. Disse a ele que era porque era pra levar. A maioria dos estabelecimentos italianos cobra preços diferenciados entre mesa e balcão.
Assim, saímos muitíssimo agradecidos com o Nutti e o serviço da casa. Em meio a uma infinidade de turistas, sentimo-nos muito bem recebidos na bela Florença.
Um pouco mais habituados ao sistema férreo, adquirimos os bilhetes de Roma para Florença numa espécie de caixa eletrônico de trem, com interface amigável em seis idiomas, entre eles o já saudoso português. Havia vários desses caixas, e várias opções de horários. Há dois tipos de trem também: o regional e o de alta velocidade (no qual viajamos), que levou cerca de 1h45min para percorrer 300km.
Da janela do quarto víamos a igreja San Lorenzo e a praça à sua frente. Ficamos em um hotel próximo à estação, junto ao duomo, a Catedral de Florença. Nossa primeira visita foi justamente a ela, com todos seus 463 degraus, e que nos ofereceu vistas das mais belas, algumas delas retratadas, outras muitas, não.
Impressionante é uma das palavras que dá uma idéia do que é Florença. Pode-se escolher outros termos para definir, de acordo com a percepção, não importa.
O “problema” é que tu anda na rua, e todas são ornadas com secular bom gosto de arquitetura; de repente, uma escultura feita pelo Michelangelo, algumas outras réplicas. Mais uns passos adiante, o Palazzo Vechio, ao seu lado, o Palazzo degli Uffizi, com a Primavera e O Nascimento de Venus, ambas de Botticelli, que se pode perder horas admirando-as. Ainda no Uffizi, um vasto acervo de obras belíssimas, impressionantes.
A noite vai caindo e Florença lentamente acende suas luzes. Cafés tímidos e portas fechadas, à luz do dia, ganham vida ao escurecer do céu e forma-se uma cena cativante. Inúmeros bares e restaurantezinhos ao longo das ruazinhas, cada um com seu atrativo. Por alguma razão ficamos cativos do Nutti, que ficava na nossa quadra. Depois de termos jantado ali por duas noites, decidimos pegar uma pizza deles e comer no hotel com um vinho que tínhamos. No Nutti, as pizzas custavam em torno de 7 euros. O garçon (ou gerente) nos cumprimentou, como de costume, intermediou nosso pedido com o pizzaiolo para que colocasse dois sabores na pizza e foi para trás do balcão. Sacou duas taças de champagne e as serviu numa torneirinha semalhante a uma de chopp. Imaginei que fosse pedido de alguma mesa. Veio em nossa direção e entregou as taças. Não poderíamos recusar, independente do preço. Imaginamos, sem querer acreditar muito, que seria uma cortesia da casa. Assistimos nossa pizza assar no forno à lenha até borbulhar a muzzarela. Quando fomos pagar, mais uma surpresa: nosso amigo pediu que o caixa cobrasse apenas 5 euros. Disse a ele que era porque era pra levar. A maioria dos estabelecimentos italianos cobra preços diferenciados entre mesa e balcão.
Assim, saímos muitíssimo agradecidos com o Nutti e o serviço da casa. Em meio a uma infinidade de turistas, sentimo-nos muito bem recebidos na bela Florença.
Friday, June 06, 2008
Itália...
Mal estava me reacostumando ao fuso, e já me via olhando as luzes de Porto Alegre do alto, a algumas centenas de quilômetros por hora, rumo a Campinas, agora, a trabalho.
Longe de casa, com uma saudade sem tamanho, tive pouco tempo de desfrutar o prazer de casa e da companhia maravilhosa da Alice.
Logo que viajamos começaram as tratativas para este treinamento aqui em Campinas. Voltei para o trabalho na terça e me informaram. Tive que trazer as roupas sujas mesmo para lavar aqui, senão não teria o que vestir.
A Itália
Mais uma vez, fomos a nossa própria agência de viagens. A&R Tur. Eu sei que as agências podem facilitar a vida de quem viaja. Mas como gosto de escolher estrategicamente onde ficar, as acomodações, pesquisar preços, etc., prefiro preparar tudo por conta própria. Dá um pouco de trabalho, mas o prazer recompensa.
Posso dizer que o prazer nos motivou a ir, e esteve presente em cada momento realmente maravilhoso desses dias.
Para brindar a viagem e dar início aos trabalhos, tomamos um champagne, sem medo de ser corrigidos que era espumante. Vantagens de viajar com uma companhia francesa. Depois, para agüentar as muitas horas de vôo e tentar dormir, um vinho tinto.. francês também. Merci!
A mistura dos idiomas foi engraçada, como era de se esperar. No vôo da volta pedi um vino rosso para a aeromoça que perguntou o que eu queria em francês. “Rouge”, me corrigiu o senhor que estava do meu lado.
Em Roma ficamos num apartamento. Muito boa a proposta. Pelo preço da diária de um hotel, um apartamento com mezanino, todo mobiliado, em estilo meio cavernoso. Uma biblioteca, alguns filmes em VHS, dois banheiros – um deles com banheira – e outras coisas de apartamento romano. Um ponto pitoresco do lugar em que ficamos foi a vizinhança.. Justamente a nossa rua, e um pouco pelos arredores, era um poto de prostituição de último nível. Umas tias literalmente mais do que rodadas, muito acima do peso (gordachas!) passavam os dias escoradas nos carros. Elas não usavam roupas sumárias, por sorte. A gorda (todas eram) bateu o ponto todos os dias, até no domingo. Acho que se ficássemos mais um dia nos cumprimentaria com um Buongiorno.
Instalados, demos início ao passeio. Andar pelas ruas do centro histórico de Roma é uma difícil escolha entre saborear a cena a olhos nus ou pelo visor da câmera. Assim também foi em Florença e em Veneza, mas começou ali, na Via dei Capocci. No final da rua, escorria de uma floreira de um primo piano uma imensa rama florida que exalava um perfume sem igual. Todos os dias passávamos por ali e diminuíamos um pouco o passo até parar, fechar os olhos e respirar fundo o perfume daquelas florzinhas brancas.
As ruazinhas menores não tinham calçada e passavam as noites e os dias com carros estacionados dos dois lados. Roma tem muito carro! Pequenos, grandes, muitos! A poucos passos do final da nossa rua já se podia avistá-lo...
É imperdível, sem dúvida, entrar no Coliseu. Cada pedra em cada degrau tem encrostada milhares de anos de história, mitologia, cultura! Mas a grandiosidade e a graça, é poder escolher o ângulo a dez, cem, duzentos, quinhentos metros dali, e em diferentes alturas possíveis.
As ruínas dos fóruns imperiais e o Monte Paladino também são lugares que – também um pouco pelo cansaço de subir e descer escadarias – te fazem olhar tempo para um pilar, um campo, algo como uma igreja e não ter a noção de quanto tempo aquilo está ali. É fácil se perder sonhando acordado em como devia ser a vida ali, há 2 ou 3 mil anos. O trabalho que homens tiveram para erguer aquilo tudo, sem contar no trabalho de engenharia e arquitetura empregado.
Le paste!
Jantar uma comida típica italiana pode ser simples, e muito saporito, ao contrário da maioria das propostas que temos por aqui. Os preços podem variar um pouco, mas existem muitas opções de primeiro prato (grupo das massas e risotos) entre 6 e 8 euros; vinhos da casa por 8 ou 9 (o litro!). É claro que uma jornada completa, com antipasto, primeiro, segundo, contorno, sobremesa, vinho e café passa tranqüilamente dos 100 euros, mas nem os italianos comem tudo isso. Os pratos de massa valem por uma boa refeição.
Vinho da casa pode parecer um pouco arriscado. Não quando se está na Itália, pelo menos. Os vinhos da casa que tomamos – bastante – eram melhores ou equivalentes a muitos dos nossos Almadén, Salton e cia.
Todos os restaurantes te oferecem azeite de oliva extra virgem e pimenta calabresa maravilhosos.
No sábado pela manhã, quando escovava os dentes depois do café, ouvi:
- Aeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!
Era o Dudi. Engraçado sai do Brasil para a Itália e encontrar um amigo que está morando em Londres. Estava com a camisa do Inter. Coincidentemente e curiosamente, eu também. Conferimos o melhor caminho para o Vaticano e seguimos para a casa do Papudo, o amigo do Nego Osvaldo.
Incrível! É só o que eu digo sobre o Vaticano.
A Praça São Pedro também impressiona pelo enorme. Tudo fica pequeno ali. Me senti abençoado diretamente por Deus.
Do Vaticano fomos para a Piazza Navona e depois para casa descansar. Ainda passamos pelo Castel Sant’Angelo, com ponte sobre o rio e tudo o mais. Só faltou o jacarezinho. À noite, depois de passar pela Praça Espanha e pela Fontana di Trevi – um dos monumentos mais impressionantes de toda a viagem – jantamos uma pizza gigantesca.
Foram algumas horas, somente, mas bom para matar um pouco da saudade do amigo, contar histórias e dar muitas risadas.
Nos despedimos e acabamos entrando numa festinha, onde encontramos os vizinhos de mesa do restaurante, que eram brasileiros.
Roma foi fascinante! É uma cidade grande, populosa, barulhenta, mas enraizada na história de uma forma realmente incrível.
O primeiro destino estava devidamente visitado, e foi realmente maravilhoso apreciá-la com a Alice. Se levei alguns anos para sentir o quão prazerosa é uma viagem assim, é incalculável o prêmio pela lembrança recente e constante. É como reviver tudo a cada instante, pra sempre.
Longe de casa, com uma saudade sem tamanho, tive pouco tempo de desfrutar o prazer de casa e da companhia maravilhosa da Alice.
Logo que viajamos começaram as tratativas para este treinamento aqui em Campinas. Voltei para o trabalho na terça e me informaram. Tive que trazer as roupas sujas mesmo para lavar aqui, senão não teria o que vestir.
A Itália
Mais uma vez, fomos a nossa própria agência de viagens. A&R Tur. Eu sei que as agências podem facilitar a vida de quem viaja. Mas como gosto de escolher estrategicamente onde ficar, as acomodações, pesquisar preços, etc., prefiro preparar tudo por conta própria. Dá um pouco de trabalho, mas o prazer recompensa.
Posso dizer que o prazer nos motivou a ir, e esteve presente em cada momento realmente maravilhoso desses dias.
Para brindar a viagem e dar início aos trabalhos, tomamos um champagne, sem medo de ser corrigidos que era espumante. Vantagens de viajar com uma companhia francesa. Depois, para agüentar as muitas horas de vôo e tentar dormir, um vinho tinto.. francês também. Merci!
A mistura dos idiomas foi engraçada, como era de se esperar. No vôo da volta pedi um vino rosso para a aeromoça que perguntou o que eu queria em francês. “Rouge”, me corrigiu o senhor que estava do meu lado.
Em Roma ficamos num apartamento. Muito boa a proposta. Pelo preço da diária de um hotel, um apartamento com mezanino, todo mobiliado, em estilo meio cavernoso. Uma biblioteca, alguns filmes em VHS, dois banheiros – um deles com banheira – e outras coisas de apartamento romano. Um ponto pitoresco do lugar em que ficamos foi a vizinhança.. Justamente a nossa rua, e um pouco pelos arredores, era um poto de prostituição de último nível. Umas tias literalmente mais do que rodadas, muito acima do peso (gordachas!) passavam os dias escoradas nos carros. Elas não usavam roupas sumárias, por sorte. A gorda (todas eram) bateu o ponto todos os dias, até no domingo. Acho que se ficássemos mais um dia nos cumprimentaria com um Buongiorno.
Instalados, demos início ao passeio. Andar pelas ruas do centro histórico de Roma é uma difícil escolha entre saborear a cena a olhos nus ou pelo visor da câmera. Assim também foi em Florença e em Veneza, mas começou ali, na Via dei Capocci. No final da rua, escorria de uma floreira de um primo piano uma imensa rama florida que exalava um perfume sem igual. Todos os dias passávamos por ali e diminuíamos um pouco o passo até parar, fechar os olhos e respirar fundo o perfume daquelas florzinhas brancas.
As ruazinhas menores não tinham calçada e passavam as noites e os dias com carros estacionados dos dois lados. Roma tem muito carro! Pequenos, grandes, muitos! A poucos passos do final da nossa rua já se podia avistá-lo...
É imperdível, sem dúvida, entrar no Coliseu. Cada pedra em cada degrau tem encrostada milhares de anos de história, mitologia, cultura! Mas a grandiosidade e a graça, é poder escolher o ângulo a dez, cem, duzentos, quinhentos metros dali, e em diferentes alturas possíveis.
As ruínas dos fóruns imperiais e o Monte Paladino também são lugares que – também um pouco pelo cansaço de subir e descer escadarias – te fazem olhar tempo para um pilar, um campo, algo como uma igreja e não ter a noção de quanto tempo aquilo está ali. É fácil se perder sonhando acordado em como devia ser a vida ali, há 2 ou 3 mil anos. O trabalho que homens tiveram para erguer aquilo tudo, sem contar no trabalho de engenharia e arquitetura empregado.
Le paste!
Jantar uma comida típica italiana pode ser simples, e muito saporito, ao contrário da maioria das propostas que temos por aqui. Os preços podem variar um pouco, mas existem muitas opções de primeiro prato (grupo das massas e risotos) entre 6 e 8 euros; vinhos da casa por 8 ou 9 (o litro!). É claro que uma jornada completa, com antipasto, primeiro, segundo, contorno, sobremesa, vinho e café passa tranqüilamente dos 100 euros, mas nem os italianos comem tudo isso. Os pratos de massa valem por uma boa refeição.
Vinho da casa pode parecer um pouco arriscado. Não quando se está na Itália, pelo menos. Os vinhos da casa que tomamos – bastante – eram melhores ou equivalentes a muitos dos nossos Almadén, Salton e cia.
Todos os restaurantes te oferecem azeite de oliva extra virgem e pimenta calabresa maravilhosos.
No sábado pela manhã, quando escovava os dentes depois do café, ouvi:
- Aeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!
Era o Dudi. Engraçado sai do Brasil para a Itália e encontrar um amigo que está morando em Londres. Estava com a camisa do Inter. Coincidentemente e curiosamente, eu também. Conferimos o melhor caminho para o Vaticano e seguimos para a casa do Papudo, o amigo do Nego Osvaldo.
Incrível! É só o que eu digo sobre o Vaticano.
A Praça São Pedro também impressiona pelo enorme. Tudo fica pequeno ali. Me senti abençoado diretamente por Deus.
Do Vaticano fomos para a Piazza Navona e depois para casa descansar. Ainda passamos pelo Castel Sant’Angelo, com ponte sobre o rio e tudo o mais. Só faltou o jacarezinho. À noite, depois de passar pela Praça Espanha e pela Fontana di Trevi – um dos monumentos mais impressionantes de toda a viagem – jantamos uma pizza gigantesca.
Foram algumas horas, somente, mas bom para matar um pouco da saudade do amigo, contar histórias e dar muitas risadas.
Nos despedimos e acabamos entrando numa festinha, onde encontramos os vizinhos de mesa do restaurante, que eram brasileiros.
Roma foi fascinante! É uma cidade grande, populosa, barulhenta, mas enraizada na história de uma forma realmente incrível.
O primeiro destino estava devidamente visitado, e foi realmente maravilhoso apreciá-la com a Alice. Se levei alguns anos para sentir o quão prazerosa é uma viagem assim, é incalculável o prêmio pela lembrança recente e constante. É como reviver tudo a cada instante, pra sempre.
Subscribe to:
Posts (Atom)