Monday, June 30, 2008

Veneza foi assim...

Como é fascinante conhecer um lugar!

Tenho na minha lista de lugares favoritos, ou que gosto de visitar, Bombinhas, Garopaba, Riozinho, Rio, etc. São lugares realmente belos, e que a cada vez que volto me mostram um pouco mais de suas belezas.

O que há de comum em todos eles é que a espinha dorsal, a planta do lugar, já foi estabelecida há algum tempo. Não apenas visualmente, como olhar um mapa, a noção de espaço do lugar, quando se coloca os pés nele, se forma sem que se perceba. E a cada vez que lá se volta incrementam-se os espaços vazios com uma nova prainha, um volume mais ou menos intenso na qeda d’água, uma vista diferente lá do Corcovado, e assim por diante. Mudam fatores climáticos e psicológicos, e por isso é tão importante o momento do conhecer, quando se forma esse sentido de espaço de cada lugar.

Antes de pisar em Veneza olhei dezenas de mapas, durante meses, e não conseguia entender aqueles canaizinhos disputando espaços com as ruas. A Alice disse que era bom que ficássemos pero da Praça São Marco, e era nisso que eu me baseava. Para descobrir a rua em que ficamos tive que recorrer ao Google. Em nenhum mapa dos que já tínhamos ela constava. Mas ficava bem pertinho da Ponte Rialto, e isso era muito bom.

Os meios de transporte em Veneza são as pernas, nas vias terrestres, e os flutuantes (lanchas, gôndolas, etc.) nas aquáticas. Não há carros nem motos. O único som ruim é a sirene da lancha da polícia, que ouvimos uma duas ou três vezes. Depois, são sinos constantes, pessoas falando e caminhando, o bater asas dos pombos e o abrir de uma ou outra rolha.

Independente do destino, penso que uma viagem deve ser prazer nas coisas essenciais, como o caminhar pelas ruas, o beber, o comer e o dormir. Nisso incluem-se o deslocamento, a higiene e o conforto. Depois desses requisitos preenchidos e uma linda mulher, coloque Veneza, com o Grande Canal e suas ruazinhas, as máscaras, os vidros de Murano, as gôndolas, massas e vinhos italianos, uma cama com lençóis brancos num quarto do século XIX e goze.

O Grande canal

As máscaras

Grande Canal, visto da Ponte Rialto

Passeio na Gôndola

Pontezinha ao lado da Santa Maria dei Miracoli

E um brindezinho..

4 comments:

Eduardo Grando de Andrade said...

Ainda nao conheco Bombinhas, Riozinho e o Rio, mas conheco Venezza e realmente e' fantastica (para passear uma vez). Grande abraco.

Unknown said...

Venezza está nos meus longínquos e distantes planos financeiros... mas Riozinho, bem, esse é mai$ próximo...

Anonymous said...

..bom, eu ja conheço quase todo o Brasil e alguns outros paises.. mas a europa ainda está nos meus sonhos... .. mas nao teria graça ir a Veneza sozinho como costumo viajar... ;-))

Eduardo Grando de Andrade said...

Viajar sozinho e´ muito foda mesmo. Eu vou por que não tenho com quem ir junto. E também por que não dá para ficar sentando esperando que apareça uma parceria para ir junto. O negócio é ir, mesmo que sozinho e aproveitar ao máximo.

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