Friday, August 06, 2010

Pousada do Vô Arthur

No final de semana passado tivemos o aniversário da Karina na Pousada do Vô Arthur, na Barra do Ribeiro. Como o tempo estava feio, não tivemos a oportunidade de conhecer todos os atributos da pousada, e acabamos passando apenas a noite de sexta para sábado.

Mesmo assim, aproveitamos uma noite à volta de uma enorme lareira suspensa, com churrasco, vinho, bolo e parabéns.

Estávamos relativamente retirados. Então, os mantimentos não podiam faltar. Assim, com carne, carvão, bebidas e lenha à disposição, e disposição, assim que terminava um churrasco começava outro. Tanto que amanheceu um espeto montado e semi-assado sobre o fogão. Um espeto bonito, com medalhões que pareciam ser de maminha. Intocados!

E logo depois do café da manhã, veio a história daquele espeto. E de como chegara intacto ali. O complexo era formado por uma casa grande, com seis quartos e um pé direito de uns 3m; uma área de convivência, onde era servido o café da pousada e outras casinhas menores, de dois quartos cada. Nessa área de convivência era onde tinha a lareira suspensa e a churrasqueira. Nosso pessoal estava, em sua maioria nessa casa grande. A certa hora da madrugada recebemos algumas reclamações pelo barulho e tivemos que sair da área comum. Fomos para a sala da nossa casa, que também tinha uma lareira. Mas como as outras casas ficavam próximas, o barulho também incomodaria.

A Karina tentou então nos levar para uma outra área comum à beira do rio. Lá não incomodaríamos ninguém. Mas estava frio e chovendo. Eu e a Alice permanecemos na casa, outros foram formir e uns outros amanheceram nesse outro galpão.

Foi lá que resolveram montar aquele últimmo espeto, o dos medalhões. Enquanto um espetava a carne, surgiu um desafio para uma “lutinha” na grama (embarrada). Vou tratar a dupla por Desafiante e Desafiada. A Desafiada logo avisou: “nem tenta porque eu vou te derrubar.” Ela já tinha bebido bastante, mas tinha noção dos seus conhecimentos marciais. Ele tinha bebido mais, e não tinha noção alguma.A lutinha não chegou a sequer, começar. Terminou no primeiro golpe, e um corpo estendido no chão. Na grama molhada.

Assim que amanheceu eles se recolheram. O espeto dos medalhões ainda não tinha assado, e o Desafiante resolveu que o levaria para a casa. Deitaram o espeto inteiro sobre uma bandeja grande. Ele a segurou com uma mão de cada lado, equilibrou-se e caminhou calmamente até a casa. Entrou meio cambaleante e se deparou com pessoas que lhe pareciam estranhas. A bandeja balançava enquanto a cabeça girava procurando por um conhecido.

O Desafiante tinha entrado no salão do café achando que era a cozinha da nossa casa, e por sorte, antes de perguntar o que aquelas pessoas faziam ali, foi advertido por um funcionário da pousada que o conduziu até a verdadeira casa. As pessoas eram os demais hóspedes da pousada, possivelmente os mesmos que durante a noite reclamaram três vezes à administração do nosso barulho.

1 comment:

Karina Sinnott said...

hahahahahha
Rauzito, faltou comentar que o Desafiante não caiu na Lama, e sim em cima deu UM ESTERCO DE VACA!!! E que foi dormir assim mesmo, com esta roupa recheada e cheirosa...

aaaaaaaaaaaaaaa
Bjs!!!

Minhas fotos no