Wednesday, August 17, 2011

Adeus à vista...

Dia desses recebi um comentário nesse post de maio de 2008 dizendo que "os tempos mudam". No texto escrevi que não me imaginava juntando as fezes do bichinho na rua. Era completamente impensável pra mim.


Pois bem, decidimos por ter o tal bichinho, e eu me dispus a cuidar, passear, colocar a dormir, brincar e tudo o mais. Tudo o mais poderia ser essa parte de limpar a sujeira. Mas isso foi muito natural. Tão natural quanto impensável, outrora.

Foi muito gratificante ensinar a Flora a usar a área de serviço como banheiro e fazer tudo sobre o jornal; esperar sentadinha eu servir a ração; sentar para eu colocar a coleira, abrir a porta, etc. Quando estamos com ela é um verdadeiro anjinho. Se estamos no quarto e ela vai ao banheiro, volta e me chama. Não late, apenas fica parada me olhando e balançando o rabinho. O problema é quando fica sozinha. Ela deixou a marca dos seus caninos em quase toda a casa. Tentamos várias alternativas com comandos, sprays amargos e o mais eficaz: um protótipo com um sensor de presença ligado a uma mini sirene. Quando ela se aproxima de algum objeto "proibido" a sirene apita e ela imediatamente se afasta. O problema é que ela se afasta da cortina e vai roer um marco de porta. E cheguei a um ponto de completa tensão a cada vez que entro em casa esperando o que me espera.

O primeiro sentimento é de fracasso. Mas prefiro pensar que foi um aprendizado, e que será melhor para ela uma casa que tenha gente durante a maior parte do dia. Minha visita ao meio-dia, infelizmente, é insuficiente. Talvez quando morarmos em uma casa consigamos prparar um espaço mais adequado, que contemple conforto e opções para extravasar a energia.

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