Relutei, relutei e relutei. Não queria mais escrever sobre os afazeres de aula. Não é justo para com meus poucos, porém fiéis leitores, dispensarem seu tempo aqui e se depararem com mais e mais capítulos de um semestre derradeiro de faculdade.
Mas não adianta. O momento sugere e estou muito empolgado em ver breve a conclusão de um ciclo. E se minha empolgação faz manifestar mais promessas e planos do que ações concretas, sinto-me no direito de me orgulhar sobre o que está acontecendo, mesmo que eu não tenha efetivamente planejado.
Pois então, na sexta, em Foto e Cognição, analisamos esta foto, de Lewis Hine, a partir de um texto de Raúl Beceyro, o que rendeu um bom debate. É uma pena que essa disciplina tenha sido oferecida só agora. Como é eletiva e provavelmente eu ganhe aproveitamento de créditos, terei que cancelá-la. O programa de aula prevê a leitura de 400 páginas, nada recomendável para quem pretende fazer uma boa monografia.
O Circo...
De todos os momentos do espetáculo, houve aqueles realmente belos, que a retina fotografa e deixa a imagem estampada em algum lugar de fácil acesso na memória. E que a cada lembrança faz brotar um sorriso sem aparente motivo: o espetáculo do brilho dos olhos do meu amor, em sorriso, refletindo a pequena acrobata contorcida equilibrada na ponta dos pezinhos.
Monday, August 20, 2007
Thursday, August 16, 2007
Acidente
Ainda sobre os documentários, na aula de segunda acho que o professor não gostou muito da brincadeira que fiz. Um dos filmes – Acidente, de Cao Guimarães – mostra o cotidiano de 20 cidadezinhas de até 6 mil habitantes, no interior de Minas com um peculiar: nenhum depoimento, só imagens. Câmera estática e música melancólica.
Antes de iniciar a exposição dos filmes o professor disse que teríamos que captar, para 10 minutos de documentário, cerca de uma hora ou mais de imagens. “Não poupem fitas, elas estão aí para vocês usarem”. Depois de 6 minutos assistindo Acidente e muitos dormindo ele disse que há três pessoas que gostam muito daquele filme: os dois diretores e ele. Todos riram. E continuou:
- O que vocês acham que levou o diretor a fazer o documentário sobre essas cidades, a escolher esta cidade como a guia do filme?
Eu quase hesitei, mas não resisti:
- Ele perdeu o resto das fitas!
Ele me olhou sério, entre as risadas da turma, e pediu ao Chico que rodasse o próximo filme.
Italiano
Começaram ontem as aulas de italiano. Nas apresentações, onde falávamos sobre a motivação e uma possível ascendência, a primeira pérola:
- Sou descendente por parte de vô. Meus avós eram italianos...
Eu já vi ser descendente por parte de pai ou de mãe, agora de vô eu nunca vi.
Champignon = catupiry
- Alô!
- Oi, a tele entrega tá funcionando?
- Tá, até a meia-noite.
- Tá. Eu queria pedir dois xis.
- Qual o pedido?
- Um strogonoff.
- Com ovo?
- Sem.
- E o outro?
- Bacon.
- Com ovo, o bacon?
- Não. Vai champignon no strogonoff?
- Tu diz catupiry?
Medo!
- Não, deixa assim, é esse aí o pedido!
Então a Alice lembrou de outra do catupiry, num rodízio de pizza
- Eu quero aquela ali, com bastante catupiry!
- Não é catupiry, minha senhora, é queijo!
Ainda bem que ele avisou..
Antes de iniciar a exposição dos filmes o professor disse que teríamos que captar, para 10 minutos de documentário, cerca de uma hora ou mais de imagens. “Não poupem fitas, elas estão aí para vocês usarem”. Depois de 6 minutos assistindo Acidente e muitos dormindo ele disse que há três pessoas que gostam muito daquele filme: os dois diretores e ele. Todos riram. E continuou:
- O que vocês acham que levou o diretor a fazer o documentário sobre essas cidades, a escolher esta cidade como a guia do filme?
Eu quase hesitei, mas não resisti:
- Ele perdeu o resto das fitas!
Ele me olhou sério, entre as risadas da turma, e pediu ao Chico que rodasse o próximo filme.
Italiano
Começaram ontem as aulas de italiano. Nas apresentações, onde falávamos sobre a motivação e uma possível ascendência, a primeira pérola:
- Sou descendente por parte de vô. Meus avós eram italianos...
Eu já vi ser descendente por parte de pai ou de mãe, agora de vô eu nunca vi.
Champignon = catupiry
- Alô!
- Oi, a tele entrega tá funcionando?
- Tá, até a meia-noite.
- Tá. Eu queria pedir dois xis.
- Qual o pedido?
- Um strogonoff.
- Com ovo?
- Sem.
- E o outro?
- Bacon.
- Com ovo, o bacon?
- Não. Vai champignon no strogonoff?
- Tu diz catupiry?
Medo!
- Não, deixa assim, é esse aí o pedido!
Então a Alice lembrou de outra do catupiry, num rodízio de pizza
- Eu quero aquela ali, com bastante catupiry!
- Não é catupiry, minha senhora, é queijo!
Ainda bem que ele avisou..
Tuesday, August 14, 2007
Rio de Jano
Ontem assistimos a mais uns trechos de documentários que devem servir de inspiração e referência para o que nós vamos fazer. Gostei muito de um deles: Rio de Jano.
Jano é um desenhista francês que, maravilhado com o Rio, resolveu retratar a cidade em seus desenhos. Por volta de 2000 fez uma incursão na vida carioca e passou para as aquarelas os cartões postais com seus verdadeiros personagens, sem distinção.
Num desenho na praia - Copacabana, provavelmente - um catador de latinha pede as latinhas vazias de duas gurias.
Nosso documentário será sobre algum hotelzinho, com depoimentos de hóspedes moradores.
Mais sobre o Rio de Jano aqui.
Abandonei o Grupo do Pé
Ontem tinha o Grupo do Pé. Imaginei que fossem dar o mesmo tratamento da última segunda e acabei desistindo. O repouso já estou fazendo. Acho que em umas duas semanas estou correndo atrás de ônibus de novo.
Jano é um desenhista francês que, maravilhado com o Rio, resolveu retratar a cidade em seus desenhos. Por volta de 2000 fez uma incursão na vida carioca e passou para as aquarelas os cartões postais com seus verdadeiros personagens, sem distinção.
Num desenho na praia - Copacabana, provavelmente - um catador de latinha pede as latinhas vazias de duas gurias.
Nosso documentário será sobre algum hotelzinho, com depoimentos de hóspedes moradores.
Mais sobre o Rio de Jano aqui.
Abandonei o Grupo do Pé
Ontem tinha o Grupo do Pé. Imaginei que fossem dar o mesmo tratamento da última segunda e acabei desistindo. O repouso já estou fazendo. Acho que em umas duas semanas estou correndo atrás de ônibus de novo.
Tuesday, August 07, 2007
Enfim, o grupo do pé...
Participar do Grupo do Pé foi, de certa forma, frustrante. Imaginei um grupo de verdade, cada um com a sua tala, contando como aconteceu o machucado e seu devido progresso. Na ante-sala havia algumas pessoas, e talvez fosse esse o grupo. A maioria acompanhada de uma pessoa de apoio. Alice não chegou a ser um apoio físico, mas ficou ali me esperando linda enquanto eu era atendido.
O médico mal olhou a chapa do raio-x e pediu que recolocassem a tala (que eu havia tirado no sábado). Nem um remedinho sequer. Só repouso da articulação. Segunda que vem tem mais uma visita ao grupo. Tomara que não me entalem de novo. É horrível tomar banho ensacado.
Enfim..
Ontem começou, enfim, o Projeto Experimental em TV, enfim... “Vocês vão fazer um documentário, enfim, acho que a maioria já estudou junto, enfim. A gente vai assistir uns trabalhos do semestre passado, enfim, pra vocês terem uma idéia, enfim, do que a gente quer, enfim”.
Aí o outro professor continuou, enfim: “Enfim, é uma cadeira legal, enfim. Se vocês estão aqui, enfim, é porque gostam de TV, enfim. Vamos trabalhar juntos, enfim...”
Bah, que nervoso! Pelo valor que pagamos acho que merecíamos um mínimo de rigor com a língua portuguesa. Enfim..
O médico mal olhou a chapa do raio-x e pediu que recolocassem a tala (que eu havia tirado no sábado). Nem um remedinho sequer. Só repouso da articulação. Segunda que vem tem mais uma visita ao grupo. Tomara que não me entalem de novo. É horrível tomar banho ensacado.
Enfim..
Ontem começou, enfim, o Projeto Experimental em TV, enfim... “Vocês vão fazer um documentário, enfim, acho que a maioria já estudou junto, enfim. A gente vai assistir uns trabalhos do semestre passado, enfim, pra vocês terem uma idéia, enfim, do que a gente quer, enfim”.
Aí o outro professor continuou, enfim: “Enfim, é uma cadeira legal, enfim. Se vocês estão aqui, enfim, é porque gostam de TV, enfim. Vamos trabalhar juntos, enfim...”
Bah, que nervoso! Pelo valor que pagamos acho que merecíamos um mínimo de rigor com a língua portuguesa. Enfim..
Thursday, August 02, 2007
Grupo do pé...
Pois agora eu faço parte do grupo do pé.
Se tem duas frases célebres no futebol de várzea, são elas: "DEIXA QUE A NATUREZA MARCA!" e "O CARA É TÃO RUIM QUE SE MACHUCA SOZINHO".
Eu sempre achei que meu futebol enganava. Talvez um pouco pelo oportunismo quando faço um que outro gol. O Zé sempre diz que eu sou desajeitado até pra correr. Mas o Zé se deita em todo mundo e já aposentou as chuteiras há horas.
É bem verdade que o time adversário nunca precisou colocar uma marcação especial em mim. Vez ou outra eu perdia a bola pra mim mesmo. E depois que eu fiz valer a segunda frase acho que fica mais que confirmado que eu não jogo mesmo.
A bola veio, eu meti o pé e a bola torceu o meu pé. Nossa Senhora, que dor! Fez até um estalo: clrék!!! Como se a bola tivesse criado dois bracinhos, um deles segurou a ponta e o outro o calcanhar, e torceram. Sem dó!
Obviamente não fui no médico. Passei um cataflan no "inchaço" e era isso. Aí, dez dias depois de a dor não passar, resolvi consultar. Não preciso me dizer que o médico me xingou. Disse que não houve fratura, e sim uma entorse e distenção no tornozelo. Pediu pra enfermeira colocar a tala tipo Böeler (acho que é assim) e me incluiu no Grupo do Pé.
Quase ri na hora. Mas voltei na recepção direitinho e pedi:
Quero entrar para o grupo do pé!
Segunda vou lá, no mínimo compartilhar histórias toscas como a minha. O pior é que nesse jogo que eu me pizei nem gol eu fiz. Que derrota!
Se tem duas frases célebres no futebol de várzea, são elas: "DEIXA QUE A NATUREZA MARCA!" e "O CARA É TÃO RUIM QUE SE MACHUCA SOZINHO".
Eu sempre achei que meu futebol enganava. Talvez um pouco pelo oportunismo quando faço um que outro gol. O Zé sempre diz que eu sou desajeitado até pra correr. Mas o Zé se deita em todo mundo e já aposentou as chuteiras há horas.
É bem verdade que o time adversário nunca precisou colocar uma marcação especial em mim. Vez ou outra eu perdia a bola pra mim mesmo. E depois que eu fiz valer a segunda frase acho que fica mais que confirmado que eu não jogo mesmo.
A bola veio, eu meti o pé e a bola torceu o meu pé. Nossa Senhora, que dor! Fez até um estalo: clrék!!! Como se a bola tivesse criado dois bracinhos, um deles segurou a ponta e o outro o calcanhar, e torceram. Sem dó!
Obviamente não fui no médico. Passei um cataflan no "inchaço" e era isso. Aí, dez dias depois de a dor não passar, resolvi consultar. Não preciso me dizer que o médico me xingou. Disse que não houve fratura, e sim uma entorse e distenção no tornozelo. Pediu pra enfermeira colocar a tala tipo Böeler (acho que é assim) e me incluiu no Grupo do Pé.
Quase ri na hora. Mas voltei na recepção direitinho e pedi:
Quero entrar para o grupo do pé!
Segunda vou lá, no mínimo compartilhar histórias toscas como a minha. O pior é que nesse jogo que eu me pizei nem gol eu fiz. Que derrota!
Wednesday, August 01, 2007
Incêndio no Total...
Fico imaginando o preju dos lojistas do Shopping Total, há quase 20 dias sem poder vender.
E o que será que fizeram com os funcionários? Férias coletivas pra todo mundo?
E o que será que fizeram com os funcionários? Férias coletivas pra todo mundo?
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