Não é que eu não goste. Justamente o contrário. Sempre gostei e respeitei muito, a previsão do tempo. Nas aulas de Radiojornalismo, com o mestre Stosch, aprendi a valorizar aquele pedacinho da síntese noticiosa referente às condições climáticas. Aliás, sempre impliquei com quem pouco fazia da diferença entre previsão e condições. Havia um tempo em que eu ouvia ou a Ipanema ou a Atlântida, de manhã, enquanto tomava café. E era na Atlântida, se não me engano, que toda manhã entrava o magrão dando a “previsão das ondas”. Como eu não surfo, não tenho o menor interesse em como está o mar, trocava de estação na hora. Ainda mais porque de previsão não tinha nada. Ele simplesmente dizia como estava o marnaquela hora. Hoje só escuto a Itapema, que felizmente não desperdiça o precioso tempo no ar com essas “previsões”.Já a previsão do tempo eu sempre gostei. Não importava a mídia. Podia ser no jornal impresso, no rádio, na internet ou na TV, onde era mais legal, com aqueles infográficos animados e tal. Sempre que ia viajar conferia a previsão para a data naquele lugar. Só que a previsão do tempo – todo mundo sabe – sempre fura. Há umas duas semanas, o Sr, Cleo Kuhn afirmou, convicto, que naquele dia, começaria a chover até as 3 horas da tarde. Como o cara é conceituado, disse tão convicto, repassei a informação tri feliz. A chuva não veio nem às 3, nem às 4, nem até o final daquele dia.
Desde então, toda vez que anunciam a previsão do tempo, mudo de estação. Na TV não tem tanto problema porque vemos, na maior parte do tempo, filmes. E no jornal impresso, quando vejo um pedacinho daquela página verde da Zero, folheio duas e sigo adiante. Até agora não fez falta nenhuma. Nem guarda-chuva eu tenho.







